A pandemia tem feito estragos enormes na economia. É verdade que as operadoras até estão numa situação “confortável”, uma vez que a utilização dos serviços de comunicação digitais são fundamentais nesta fase, mas no caso da NOS é diferente.
De acordo com informações recentes, a empresa viu os seus lucros caírem 42,7% para 79 milhões de euros até setembro.
NOS com enorme quebra nos lucros, mas em recuperação…
De acordo com o comunicado enviado esta quarta-feira à CMVM, a NOS revela que desde janeiro a setembro, a operadora alcançou um resultado líquido de 79 milhões de euros, o que representa uma queda de 42,7% face ao mesmo período do ano passado.
A operadora revela, no entanto, que o terceiro trimestre marca o início “da recuperação da Nos, após um período intensamente marcado pela pandemia”. O EBITDA da empresa atingiu 471,2 milhões de euros, o equivalente a uma redução de 6,5% neste período de janeiro a setembro.
As receitas totais recuaram 7,2% para mil milhões de euros, apesar da melhoria sentida no terceiro trimestre no que toca à captação de novos clientes.
Ao contrário do setor das telecomunicações, na área de cinemas, “a recuperação está a ser lenta devido, por um lado, às restrições provocadas pela pandemia, mas também devido ao adiamento de lançamento de novos blockbusters por parte dos principais estúdios de produção”.
Desde setembro de 2019, o número de serviços prestados pela NOS aumentou 272 mil ou 2,8% para 9,886 milhões. Os serviços de televisão aumentaram 1,5% para 1,656 milhões, enquanto os serviços de comunicações móveis evoluíram 3,4% para 4,972 milhões, revela o Jornal de Negócios. O número de casas com acesso à rede de fibra ótica seguiu a mesma tendência, tendo aumentado 4,9% para 4,796 milhões. No final de setembro, o número de clientes convergentes e integrados atingiu 61,3% da base de clientes de rede fixa, equivalente a 967,6 mil clientes.
Em maio a operadora já tinha anunciado um prejuízo de 10,4 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano. De referir que os lucros do grupo foram de 42,5 milhões no primeiro trimestre de 2019.