De acordo com informações recentes, o Instituto Nacional de Emergência Médica recebeu, em 2016, nos seus Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), um total de 1.370.349 chamadas de emergência. Trata-se de um aumento significativo de mais 67.391 chamadas atendidas comparativamente ao ano anterior.
As chamadas efectuadas para o Número Europeu de Emergência – 112 são atendidas em primeira linha nas Centrais de Emergência pela Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana. O 112 encaminha seguidamente para os CODU do INEM todas as situações que digam respeito a urgências ou emergências médica, competindo a esta central médica do INEM avaliar todos os pedidos de socorro recebidos, com o objectivo de determinar os recursos necessários e adequados a cada ocorrência.
Em 2016, o INEM recebeu 1.370.349 milhões de chamadas, um aumento significativo face a 2015 (no total foram atendidas mais 67.391 chamadas). Isto significa 156 chamadas telefónicas por hora em 2016.
O atendimento destas chamadas deu origem à activação de 1.280.322 meios de emergência, entre os diversos tipos de ambulância (emergência médica, socorro, suporte imediato de vida, transporte inter-hospitalar pediátrico) motas de emergência, viaturas médicas de emergência e reanimação e helicópteros. O tipo de meio a enviar é seleccionado de acordo com:
- a situação clínica das vítimas
- a proximidade do local da ocorrência
- a acessibilidade ao local da ocorrência
Paulo Rebelo, operador do INEM há 20 anos, refere que “É muito importante que as pessoas percebam que em caso de emergência estamos do lado de lá do telefone para ajudar, é essa a nossa missão e é para isso que damos diariamente o nosso melhor”. Mas o papel mais importante é desempenhado por quem liga para o 112, sendo fundamental que digam, de forma simples e clara:
- A localização exacta e, sempre que possível, com indicação de pontos de referência;
- O número de telefone do qual está a ligar;
- O tipo de situação (doença, acidente, parto, etc.);
- O número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro;
- As queixas principais e as alterações que observa.
Será que brevemente poderemos ter ambulâncias drones? Saiba mais aqui.
Via: INEM