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Japão confirma a primeira morte no mundo provocada pelo vírus Oz

O Japão confirmou, recentemente, a primeira morte no mundo provocada pela infeção causada pelo vírus Oz.


A notícia foi avançada, há uns dias, pelo Ministério da Saúde do Japão: no ano passado, uma mulher de 70 anos sucumbiu à infeção provocada pelo vírus Oz. A paciente, oriunda da província de Ibaraki, sofria também de hipertensão e tinha altos níveis de gordura no sangue.

Segundo a CNN Brasil, a mulher de 70 anos apresentou mal-estar, perda de apetite, vómitos, dores nas articulações e febre alta. As suspeitas indicavam que pudesse estar infetada com o coronavírus, mas, exames posteriores, deitaram a teoria por terra.

Imagem microscópica do vírus Oz encontrado na paciente que morreu, no ano passado, no Japão. Imagem: Instituto Nacional de Doenças Infeciosas | Fonte: The Japan Times

Permaneceu, então, a suspeita de pneumonia, para a qual a paciente foi medicada com antibióticos e sob a qual foi mandada para casa.

Posteriormente, a idosa regressou ao hospital e foi internada, após exames de sangue indicarem diminuição de plaquetas, distúrbios no fígado e nos rins e reação inflamatória intensa.

Aquando de instabilidades cardíacas, os exames sugeriram um quadro de miocardite, isto é, uma inflamação do músculo cardíaco. Apesar dos tratamentos direcionados para esse problema, a paciente registou um ritmo cardíaco anormal e faleceu.

O Ministério da Saúde do Japão anunciou, há uns dias, que este foi o primeiro caso de morte pela infeção provocada pelo vírus Oz, associada ao quadro de miocardite. O diagnóstico foi confirmado pelo Instituto Nacional de Doenças Infeciosas.

 

O que é o vírus Oz?

Com nome técnico OZV, o Oz é um novo vírus do género Togotovírus, da família Orthomyxoviridae. Conforme adiantado pelo Japão, este vírus foi isolado e identificado em carrapatos (também apelidados de carraças) da espécie Amblyomma testudinarium, no país, em 2018, e não há registos de infeções noutros países.

Uma vez que só se conheceu, agora, uma morte associada ao vírus Oz, o diretor do Instituto Nacional de Doenças Infeciosas do Japão, Tadaki Suzuki, explicou que ainda não é possível avaliar a sua gravidade.

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