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IKEA persegue a Tesla ao lançar a sua própria bateria doméstica

Muito mais que recolher a energia solar, a aposta deverá focar-se em armazenar essa energia e é aí que está o grande problema da atualidade.

A Tesla, como grande impulsionadora deste mercado da captação da energia solar e utilização da energia elétrica, lançou há alguns anos uma bateria doméstica, a Power Wall, para armazenamento da energia recolhida. A IKEA agora segue as pegadas e entra nesse mercado como concorrente.


O mercado Sueco é, acima de tudo, um consumidor ávido de tecnologias ecológicas e que visem modernizar a sociedade. Elon Musk pode-se concentrar no seu novo grande trunfo, o Modelo 3, mas não poderá desproteger a guarda no que toca a outros produtos que já colocou no mercado, isto porque na linha da energia solar e armazenamento em casa – acabou de ter um novo e importante rival: a IKEA.

A gigante sueca anunciou que oferecerá armazenamento solar para acompanhar as células solares que no passado começou a comercializar. As baterias da IKEA serão oferecidas pela Solarcentury, o maior fornecedor de energia solar do Reino Unido.

A IKEA na verdade não está a fazer as próprias baterias, esta conta com fornecedores de hardware e outros componentes, entre eles está a já referida Solarcentury, a LG e a fabricante alemã Sonnen. Essas empresas já vendem baterias.

 

Mas então qual é a vantagem da IKEA?

Custo e escala. A IKEA diz que as suas ofertas de energia solar e baterias começam a partir de 3000 libras (cerca de 3300 euros), dependendo da localização, tipo de construção e facilidade de instalação. Isso é comparado com mais de 5000 libras (cerca de 5550 euros) que tem o custo do produto da Tesla, a Powerwall de 14 kWh. No entanto, o da IKEA não é nada barato. Isto porque no Reino Unido a startup Powervault oferece o seu próprio produto de bateria residencial a partir de 2500 libras (cerca de 2780 euros).

À medida que mais casas no Reino Unido instalam a energia solar e compram carros elétricos, a instalação de uma bateria doméstica faz sentido: a IKEA e a Solarcentury dizem que os utilizadores podem economizar até 560 libras por ano, em parte porque a casa média com energia solar vende energia em excedente de volta à rede nacional sem prejuízo. (Mesmo assim, a IKEA também estima que o tempo médio para pagar o investimento será, na verdade, de 12 anos).

O armazenamento é talvez o tema mais discutido em círculos energéticos no momento: apenas na semana passada, o governo do Reino Unido anunciou planos para investir 246 milhões de libras esterlinas em pesquisa de bateria, incluindo a criação de um Instituto Nacional da Bateria.

Para o IKEA, este passo é o mais recente de uma série de anúncios de produtos inovadores, dos seus produtos Home Smart – incluindo a gama de iluminação TRADFRI, um rival mais barato dos produtos Phillips Hue, que foi anunciada a integração com o Apple Homekit e Amazon Alexa, entre outros produtos parceiros. A própria empresa também é conhecida pelo seu foco na sustentabilidade, desde oferecer pontos de carga elétrica até a instalação de painéis solares nas suas lojas.

Sabemos que os nossos clientes querem viver de forma mais sustentável e, juntamente com a Solarcentury, iremos ajudá-los a receber mais valor dos seus painéis solares e a fazer exatamente isso.

Disse Hege Saebjornsen, gerente de sustentabilidade do IKEA para o Reino Unido e a Irlanda, em comunicado de imprensa.

A empresa está cada vez mais a postar neste mercado e tem como base da sua forma o tal custo de escala, a sua magnitude um pouco por toda a Europa. Isso pode trazer benefícios a curto espaço de tempo ao consumidor.

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