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Há um continente que não tem qualquer registo de COVID-19

Ao contrário do que se pensa e até se lê, a COVID-19 não está presente em todo o mundo. É verdade que os números têm disparado à escala mundial, com alguns países a atingirem recordes no que diz respeito a novos casos. Mas não significa que a pandemia tenha atingido tudo e todos.

“Longe” da COVID-19 está a Antártida que é atualmente o único continente sem qualquer caso positivo do novo coronavírus.


Antártica vive sem máscaras contra a COVID-19

A população vive normalmente, sem máscaras e sem casos de COVID-19. Contudo acompanha o desenrolar da pandemia a milhares de quilómetros de distância. De acordo com a Lusa, perto de um milhar de cientistas e outros profissionais que trabalham naquele território estão a ver o sol pela primeira vez em semanas ou meses. Há uma mobilização geral para tentar assegurar que os novos colegas que estão prestes a chegar não trazem o vírus com eles.

Rob Taylor, guia de campo da estação de pesquisa britânica “Rothera Research Station”, explicou à Associated Press (AP) como é viver no que descreve como: “a nossa pequena bolha segura”.

Em geral, a liberdade que hoje temos é maior que a dos habitantes do Reino Unido no auge do confinamento. Podemos esquiar, socializar normalmente, correr, ir ao ginásio, fazer tudo dentro do razoável.

Internet com boa ligação é uma das vantagens

As boas ligações à Internet existentes permitem acompanhar de perto a progressão da pandemia no resto do planeta. Enquanto o mundo iniciava, assustado, em março o confinamento, os Programas Antárticos concordaram que a pandemia poderia vir a causar ali um verdadeiro desastre. Com os ventos mais fortes e as temperaturas mais baixas do mundo, o continente é já suficientemente perigoso para os trabalhadores das 40 bases permanentes ali existentes, refere a Lusa. A sua dimensão é semelhante à dos Estados Unidos e do México.

Segundo um documento da COMNAP citado pela Associated Press…

Um novo vírus altamente contagioso significaria mortalidade e morbilidade no ambiente extremo e austero da Antártida, o que, associado às respostas limitadas disponíveis a nível médico e de saúde pública, representaria um elevado risco, com consequências potencialmente catastróficas.

Sendo a Antártida apenas acessível através de um reduzido número de corredores aéreos ou por via marítima, “é preciso fazer tudo, no imediato, para evitar que o vírus chegue ao continente”, lê-se no relatório, que determina o fim do contacto com turistas e do desembarque de navios de cruzeiro.

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