Desde o primeiro momento que a Rússia atacou a Ucrânia, que os ataques aconteceram por terra, ar, mar e também através da internet. Apesar de toda a boa resposta da Ucrânia nesta guerra, a Rússia tem conseguido controlar a internet em algumas zonas.
De acordo com informações recentes, os militares russos têm apreendido equipamentos tecnológicos e em algumas situações exigem que os ucranianos voltem a configurar a rede (internet), passando as comunicações a ser controladas pela Rússia.
Internet na Ucrânia tem falhas constantes… Rússia controla!
Desde o final de maio, as 280.000 pessoas que vivem em Kherson, cidade portuária ocupada e nos arredores enfrentam constantes interrupções online, pois os provedores de serviços de internet estão a ser forçados a redirecionar as ligações através da infraestrutura russa, revela a WIRED. Com esta posição, além de controlar a internet dos ucranianos, Vladimir Putin coloca também no “terreno” a sua máquina de censura de conteúdos.
Além disso, novos cartões SIM de telefone, sem marca, usando números russos estão a circular na região, levando ainda mais as pessoas a usar redes russas (sem saberem).
Apoderar-se do controlo dos servidores, cabos e torres do serviço móvel de comunicações – todos classificados como infraestrutura crítica – que permitem que as pessoas acederem livremente à web é considerado um dos primeiros passos na “russificação” das áreas ocupadas.
Desde o início da guerra, em fevereiro, que interromper ou desativar infraestrutura da Internet tem sido uma tática comum – controlar o fluxo de informações é uma arma poderosa. Mísseis russos destruíram torres de TV, um ataque cibernético contra um sistema de satélites teve impactos indiretos em toda a Europa e a desinformação tentou quebrar os ânimos ucranianos.
Apesar dos frequentes apagões na internet, o ecossistema de empresas de internet da Ucrânia tem-se unido para manter as pessoas online. Enquanto as tropas ucranianas estão a lançar, com sucesso, contra-ataques contra a ocupação russa no sul do país, Kherson continua controlado por forças invasoras.