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Guerra: Rússia ameaça EUA por causa de armas enviadas para Ucrânia

Mais um dia de guerra entre a Rússia e a Ucrânia e com  o aparecimento de uma ameaça aos Estados Unidos da América. Hoje, o Kremlin referiu que Washington está a “deitar achas para a fogueira”, e que esse gesto norte-americano “não ajuda a relançar as negociações de paz” com Kiev.

Tudo isto acontece pelo facto dos EUA continuaram a fornecer armas à Ucrânia.


Ucrânia deu “garantias” que não ia usar armas dos EUA! Rússia ameaça

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, disse hoje que a Ucrânia deu “garantias” ao seu país de que não usará novos sistemas de mísseis prometidos por Washington para atingir alvos em território russo, refere a Lusa.

É a Rússia que ataca a Ucrânia. Não o contrário. Para ser claro, a melhor maneira de evitar uma escalada é a Rússia acabar com a agressão e a guerra.

Disse Blinken, durante uma conferência de imprensa, em resposta às críticas de Moscovo sobre o fornecimento de armas a Kiev.

O diplomata disse também que, enquanto a guerra continuar, os EUA querem “garantir que a Ucrânia terá o que precisa para se defender”.

Em relação aos sistemas de armas que fornecemos, os ucranianos deram-nos garantias de que não usarão esses sistemas contra alvos em território russo.

Acrescentou o secretário de Estado norte-americano.

De relembrar que os EUA anunciaram, na passada terça-feira, o fornecimento à Ucrânia de sistemas de lançamento de foguetes (‘rockets’) montados em veículos blindados ligeiros, conhecidos pela sigla HIMARS, de High Mobility Artillery Rocket System.

Estes sistemas têm um alcance de cerca de 80 quilómetros e representam um reforço significativo das capacidades das forças ucranianas, que têm recebido sistemas com um alcance de 40 quilómetros.

O equipamento faz parte de um novo pacote mais amplo de assistência militar dos EUA à Ucrânia no valor total de 700 milhões de dólares (653 milhões de euros, ao câmbio atual), cujos pormenores deverão ser anunciados hoje.

O Kremlin reagiu dizendo que Washington está a “deitar achas para a fogueira”, e que esse gesto norte-americano “não ajuda a relançar as negociações de paz” com Kiev.

A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas das suas casas – mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,8 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

 

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