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Guerra na Ucrânia: Imagens de drones ajudam a revelar prejuízos

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia já dura há muito tempo e o número de vítimas é desolador. Além das vidas humanas, há também enormes prejuízos tendo em conta o dizimar das tropas russas.

Segundo estimativas divulgadas hoje pela Escola de Economia de Kiev (KSE), as perdas da economia ucraniana devido à guerra iniciada pela Rússia há quase seis meses atingiram 113.500 milhões de dólares (113.000 milhões de euros).


 

Ucrânia: KSE estão a analisar imagens da destruição com recurso a drones

Os dados foram anunciados por Maksym Nefyodov , que lidera os projetos de apoio à reconstrução do país no Instituto KSE, um centro de estudos da instituição académica, segundo a agência Ukrinform e revelados pela Lusa.

A guerra já danificou ou destruiu milhares de habitações, empresas, edifícios administrativos, estruturas de educação, aeroportos, centros comerciais e instalações de saúde e de serviços sociais, entre outras infraestruturas.

Nefyodov disse que os trabalhos em curso também se centram nas “necessidades de recuperação” do país, referindo que é nessa direção que caminha o projeto “Russia Will Pay” (A Rússia irá pagar).

Nefyodov disse que as equipas da KSE estão a analisar imagens da destruição e dos danos nas infraestruturas da Ucrânia, recolhidas com a ajuda de drones (aeronaves não pilotadas) e satélites.

Trata-se de registar os danos causados pela guerra e oferecer soluções abrangentes para a reconstrução das cidades afetadas, referiu.

No início de julho, o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, divulgou um plano de reconstrução da Ucrânia com um investimento a 10 anos de 750.000 milhões de dólares (mais de 746.600 milhões de euros, ao câmbio atual). Portugal vai participar, com outros países, na reconstrução de escolas na região de Jitomir, a cerca de 150 quilómetros de Kiev, onde se estima que tenham sido destruídos cerca de 70 estabelecimentos de ensino.

Além dos danos infraestruturais, a guerra provocou já um número ainda desconhecido de baixas civis e militares, mas que diversas fontes, incluindo a ONU, dizem ser consideravelmente elevado.

O conflito gerou também 12 milhões de refugiados e deslocados internos, segundo a ONU.

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