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Guerra: Drones russos voltam a fazer estragos na Ucrânia

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia não tem fim à vista e os ataques continuam. Depois da Ucrânia ter referido que abateu 45 drones russos, informações já desta segunda-feira indicam que os mais recentes ataques com drones russos danificaram infraestruturas críticas em Kiev.

A força aérea ucraniana referiu que se tratou de um “ataque massivo” durante a noite.


Moscovo afirmou ter atingido instalações de fabrico de drones

A capital da Ucrânia foi hoje de madrugada alvo de novo ataque aéreo, após um dia de Ano Novo marcado por dezenas de bombardeamentos russos que fizeram pelo menos quatro mortos em Kiev e noutros pontos do país, segundo revela um artigo da Lusa.

Os bombardeamentos ocorridos pouco antes e após a passagem de ano para 2023, a Kiev e mais sete regiões, tinham já feito pelo menos quatro mortos e 50 feridos, segundo as autoridades ucranianas.

Por sua vez, Moscovo afirmou ter atingido instalações de fabrico de ‘drones’ (aeronaves não-tripuladas).

No centro de Kiev, um míssil destruiu, na noite da passagem de ano, a fachada de um hotel, ao passo que o chefe da polícia local, Andriï Nebitov, divulgou uma fotografia na rede social Facebook mostrando o que parece ser o que resta de um ‘drone’ com as palavras “Bom Ano” escritas em russo.

A Força Aérea ucraniana, por seu lado, anunciou ter abatido, durante a noite de sábado para domingo, 45 ‘drones’ explosivos Shahed, produzidos pelo Irão e lançados pela Rússia, sem precisar se alguns deles tinham atingido os respetivos alvos.

“Os russos estão a perder. Os ‘drones’, os mísseis e tudo o resto não os ajudarão. Porque nós estamos unidos”, reagiu no domingo à noite o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa – justificada pelo Presidente Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 313.º dia, 6.884 civis mortos e 10.947 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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