Os tempos são de adaptação face a uma pandemia! Os países tentam ajustar as políticas e definir novas estratégias para este “novo mundo”.
Ontem, no final da reunião de conselho de ministros, António Costa anunciou que o governo irá investir 400 milhões de euros na universalização do ensino à distância. Mas o que isso significa?
Tal como já tínhamos informado, vem aí a Escola Digital e arranca já no próximo ano letivo. A informação tinha sido dada pelo ministro Pedro Siza Vieira e ontem foi confirmada pelo primeiro-ministro António Costa.
De acordo com o que foi revelado, em Portugal a pandemia fez mais de 100 mil desempregados em apenas três meses. O número de desempregados aumentou 90 mil em março e abril. Em maio houve crescimento de 16 mil.
António Costa referiu que…
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- Serão lançados Programas com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS)
- Setor da Construção Civil tem um “programa previsto” no valor de 523 milhões de euros
- Irá prorrogado de forma automática do subsídio social de desemprego até dezembro
- Será criado um complemento de estabilização, entre 100 e 300 euros, para trabalhadores com perda de rendimento.
- Atribuído um abono de família extra em setembro com um montante correspondente ao valor base desta prestação para todas as crianças do primeiro, segundo e terceiro escalões.
- Haverá reforço do SNS: Mais 2700 profissionais vão ser contratados até ao final do ano.
- Governo irá investir 400 milhões de euros na universalização do ensino à distância
Governo com investimento de 400 milhões para Ensino à Distância
Tal como já tinha referido o ministro Pedro Siza Vieira, “o plano envolve a capacitação de docentes, disponibilização de plataforma de ensino para as escolas, para que seja mais do que aulas no Zoom”.
Envolve conteúdos digitais, trabalho que está já a ser feito com as editoras. Envolve a cobertura digital de escolas e diferentes regiões (onde ainda hoje há dificuldades de rede). Disponibilização de equipamentos para todos os estudantes”.
Ontem, António Costa, falou da escola Pública indicando que…
Esta crise mostrou bem como é necessário combater as desigualdades, designadamente, aquelas do ensino à distância.
Para combater as desigualdades, em particular no ensino à distância, o Governo irá investir 400 milhões de euros na universalização do ensino à distância. O montante servirá para assegurar a cobertura de rede, aquisição hardware e software e formação de profissional e a desmaterialização dos conteúdos.
Relativamente às redes de comunicação, o presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca referiu que são necessários incentivos por parte do Governo para levar internet a zonas não rentáveis.