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Gigantes da tecnologia são maus patrões?

A tecnologia é hoje um dos principais motores económicos de muitos países e emprega muitos milhões de trabalhadores pelo mundo fora. Embora seja um segmento “rico” há uma guerra latente entre as empresas tecnológicas e os funcionários, os operários que desenvolvem os gadgets da modernidade.

Um grupo de funcionários, nos Estado Unidos, acusa empresas como a Google, Intel, Apple, entre outras, de conspiração de forma a suprimir a remuneração e prejudicar a mobilidade destes entre empresas. Agora este grupo de trabalhadores exige 415 milhões de dólares.

Durante o ano passado, um conjunto de trabalhadores do sector tecnológico deu entrada com uma acção judicial contra empresas como a Google, a Apple, a Intel, a Adobe, a Intuit, a LucasFilm e a Pixar, onde alegam que estas empresas se envolveram numa enorme conspiração de forma a suprimir a remuneração e a mobilidade dos seus funcionários. Justificando esta acção com o facto de que as empresas estão a afastar os seus funcionários de outras empresas com a introdução de medidas “Do-Not-Cold-Call”.

E foi também durante o ano passado que a juíza Lucy H. Koh, rejeitou uma proposta de acordo, onde estas empresas teriam de pagar a este grupo de trabalhadores cerca de 342,5 milhões de dólares, afirmando mesmo que este valor não seria suficiente para indemnizar todos os funcionários lesados com estas políticas.

Contudo, parece que estamos perto de alcançar fumo branco. Um ano depois, uma nova proposta foi feita e, ao que tudo indica, será aceite pela juíza. Esta última proposta ronda os 415 milhões de dólares e a decisão quanto à sua aceitação será conhecida durante o dia de hoje ou amanhã, no entanto, caso seja aprovada, a audiência de aprovação final está marcada para o dia 9 de Julho de 2015.

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