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Gigantes da tecnologia são maus patrões?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Joaninha says:

    Simples … quem tá mal mudasse

    • André Fernandes says:

      Concordo. Mas a noticia diz claramente “..suprimir a remuneração e a mobilidade dos seus funcionários…”. Ou seja mesmo que estejam mal, não conseguem mudar.

      • Vítor M. says:

        Esse é um dos principais motivos porque eles acusam essas empresas de monopólio…

      • Nunes says:

        O acordo servia para impedir empresas de irem atrás [activamente] de funcionários das outras empresas, mas não parece que impedisse que um funcionário saísse e concorresse a lugares noutras empresas!
        Mas ao impedir que as outras empresas tentassem incentivar directamente funcionários a mudar, não havia razões para grandes aumentos de salários para os funcionários mais importantes, um dos incentivos para mudar ou continuar!!

    • echotiming says:

      Joaninha, espero que não leve a mal mas escreve-se “muda-se” e não “mudasse”

      Cumprimentos

    • bcardoso says:

      Deves estar no desemprego, nunca trabalhaste na vida ou então ainda não deves ter idade para trabalhar…

    • jaime says:

      Como uma simples frase, com apenas 5 palavras, pode dizer tanto sobre um wannabe troll. A começar no conteúdo e a acabar na escrita. E comentários com conteúdo são censurados. Devias levar essa resposta do teu patrão/chefe quando pedes para fazer uma pausa (justa e de lei) depois de estares 7h em pé sem comer, sem ir a casa de banho, sem beber água, a pegar em pesos numa panóplia de movimentos repetitivos e pesados, e a receber menos que o ordenado mínimo. Tendo, claro, que pagar a casa, o carro e sustentar os filhos.

      • Benchmark do iPhone 6 says:

        Ó Jaime, não caias do andaime,

        “depois de estares 7h em pé sem comer, sem ir a casa de banho, sem beber água, a pegar em pesos numa panóplia de movimentos repetitivos e pesados”

        Juntastes várias pessoas numa só.

        A das 7h sem ir à casa de banho (6h na verdade e pelos vistos aconteceu uma vez ) era caixa, que tinha água (as que não tinham eram caixas de outros supermercados). A que carregava pesos não era caixa.

        Há más condições de trabalho mas não é isso tudo de uma vez.

        • jaime says:

          Amigo não me leves a mal, mas já trabalhei em duas multinacionais de produtos alimentares (fabricas) e posso-te dizer que até turnos de 12h ROTATIVOS fiz 6 dias por semana durante 3 meses seguidos (00h-12h e 12h-00h) o máximo que fiz num turno foram ai umas 21/22h, mas vi gente a fazer mais de 30 seguidas. Também te posso dizer que durante essas horas só tinha direito a meia hora de pausa e era quando tinha (tb te posso dizer que trabalhava com produto final de 25kg cada e fazia à mão cerca de 18 paletes com 1T cada uma num turno normal.. depois de muito chorarmos la arranjaram um paletizador). O que eu apontei não foi do blá blá dos supermercados, foram mesmo situações que eu assisti. Uma linha de fabrico não pode parar por alguém ter que ir à casa de banho, uma máquina não para porque o operador está cansado. Até podia continuar a apontar cenas a que assisti e me submeti, mas não vale a pena. Sabes porque é que não houve falar mais destes assuntos??? Porque o 25 de Abril foi uma palhaçada e a liberdade de expressão não existe, nem como virem pessoas como voçê dizer que nada disso acontece (pffff)! 90% das pessoas com que trabalhei tinham medo de se sindicalizar para não serem ‘colocadas num canto’ onde não incomodassem. Ou seja eras sindicalizado e sabias que leis te protegiam eras colocado ‘de parte’ no trabalho mais nha nha para o teu prefil de trabalhador, acabavam-se as horas, os sábados, domingos e feriados (aqueles dias em que realmente valia a p€na trabalhar) e a progressão na carreira tb chapéu. E fábricas de moldes, injecção de plásticos, serralheiro que vão parar a grandes empresas nacionais? Só não vê quem não quer ver ou quem sempre trabalhou ‘com a cabeça’ e não com o ‘corpo e cabeça’.

          “Há más condições de trabalho mas não é isso tudo de uma vez.” Acredita que é!! E lembra-te também que em portugal ainda existe trabalho ‘escravo’ como é o caso das quintas alentejanas que têm caseiros a quem foram retirados os passaportes pelo ‘patrão’.

          Anyway, desculpa lá o testamento. Mas não falo apenas da boca para fora, assim como vivo numa zona onde não me falta trabalho em industria do que quer que seja (alimentar, animal, aços, plásticos, calçado e cortiça). Mas trabalho já eu tenho que sobra, agora queria era mesmo um emprego como muitos têm e passam a vida a queixar-se.

    • Johnny says:

      Que poético…

    • Gato Preto X says:

      Não sabes do que falas…

      O problema não é eles mudarem-se, podem-se despedir quando quiserem…

      O problema são as práticas anti-concorrenciais que as grandes de Silicon Valley fazem.

  2. Tiago says:

    Só acho que esta noticia devia ser melhor explicada, o leitor (eu) não tenho de saber o que é “Do-Not-Cold-Call” (logo deviam explicar) e depois de ler toda a noticia continuo sem saber do que é que os funcionarios se queixam…

    Cumps

  3. sargas says:

    O comentário da Joaninha é simplesmente desagradavél.
    Tenho conhecimento deste tipo de sector industrial e até temos um caso bem português. Estou-me a referir da ex Qimonda, que agora é Nanium S.A de Vila do Conde que coloca certa parte dos colaboradores a regime de part-time, reduzindo a renumeração a 50% de um mês para o outro. Esses colaboradores que no qual tem vontade de trabalhar e que se esforçam diariamente. Estando de momento a recrutar estagiários licenciados ao abrigo do programa europeu, sendo esta empresa detida por bancos e o Estado Português. Acho curioso como é que estas empresas avaliam o seu valor humano interno se os colaboradores são força motriz para o funcionamento de uma empresa para produzir, cometendo este tipo de práticas.

  4. Mikes says:

    Não percebo porque se queixam os trabalhadores da Apple!! Eles deviam pagar para trabalhar lá! Em tão fantástica e exemplar empresa!

  5. António Mendes says:

    Não apenas as tecnológicas.

    Todas as grandes corporações são hoje em dia péssimos patrões.

  6. jaime says:

    Acho que vale a pena a leitura deste artigo que relsata o que se passa por terras lusitanas.

    https://obeissancemorte.wordpress.com/2015/03/01/compendio-de-praticas-esclavagistas-no-sec-xxi/

    Um povo que não se governa nem deixa governar!

  7. Joao says:

    Se bem me lembro de um artigo que li num blog, as empresas de software quando contratavam funcionários, tinham a prática generalizada de os obrigar a assinar acordos que os impediam de irem trabalhar para a concorrência durante certo periodo de tempo, com a justificação que iriam ganhar muita formação e know how e que queriam evitar que estes acabassem na concorrência. Também há na net a circular uns boatos sobre emails trocados entre Steve Jobs e Bill Gates em que estes chegaram a um acordo para evitar o assédio / contratação dos trabalhadores da Apple por parte da Microsoft e vice versa, de forma a evitarem a fuga de funcionários e os aumentos dos ordenados.

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