Pplware

Estudo: A falta de produtividade em Portugal…

… Pode estar relacionada com falta de flexibilidade no trabalho e na tecnologia!

No evento de apresentação do Office 2013, ontem na  Microsoft Portugal, foram também apresentados os resultados de um estudo europeu encomendado pela Microsoft à consultora Vanson Bourne, que aponta alguns indicadores com impacto na produtividade em Portugal.

O universo deste estudo compreendeu 1.500 trabalhadores com funções de escritório em 15 países europeus, entre os quais Portugal. A Microsoft Portugal revelou ontem algumas conclusões deste estudo e deu a conhecer alguns indicadores com impacto na produtividade em Portugal.

Hábitos actuais

Barreiras ao trabalho flexível

  • 31% aponta a impossibilidade de acesso remoto à tecnologia e sistemas necessários, bem como a dificuldade em “desligar” e fazer a distinção entre a vida profissional e pessoal.
  • 27% afirma que o acesso a software melhorado lhes permitirá serem mais produtivos, número que nas grandes organizações aumenta para 30%. Porém, o desejo de evitar as deslocações desnecessárias e economizar nos custos inerentes são duas das razões apontadas pelos inquiridos para a opção por um modelo de trabalho flexível (21%).
  • Apenas três em cada dez inquiridos refere que a sua empresa fornece directrizes corporativas para um modelo de trabalho flexível, descrevendo os departamentos deTI como muito úteis para este fim. Os obstáculos mais comuns dizem  respeito a questões protocolares, a medidas de segurança e a custos associados.
  • falta de confiança na execução das tarefas fora do local de trabalho (apenas 45% confia na produtividade fora do escritório) e a pouca disponibilização de informação, apoio e procedimentos das empresas (apenas 14% o fazem de forma estruturada) são as razões apontadas como barreiras ao trabalho flexível.

Tecnologia pessoal no trabalho

63% dos trabalhadores portugueses acredita que o trabalho flexível os torna mais produtivos, permitindo um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, destacando-se esta percentagem como a mais elevada na Europa.
Com este estudo, a Microsoft caracteriza o tecido empresarial português e sugere algumas linhas orientadoras para uma cultura empresarial de confiança, assente num modelo de trabalho flexível. Os dois principais desafios compreendem o acesso dos colaboradores a suportes tecnológicos adequados ao seu trabalho e também a construção de uma cultura de confiança na produtividades dos colaboradores e flexibilidade no seu trabalho. [via]


Download: Estudo integral Leitura dos resultados do estudo para Portugal

E o leitor, considera a flexibilidade no trabalho um assunto importante na actualidade?

Exit mobile version