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Erros a evitar na procura de emprego na Internet

A procura de emprego tem vindo a revelar-se uma tarefa cada vez mais difícil, não pelos meios de divulgação das ofertas, não pela qualificação dos candidatos a um emprego, simplesmente pelas condições actuais do mercado de trabalho.

A Internet é hoje uma das ferramentas de eleição não só para a procurar ofertas de emprego, como para divulgar o currículo e responder às próprias ofertas. Ainda assim, existem muitos erros que se vão repetindo entre os candidatos. São alguns deles, que devem ser evitados, que aqui serão elencados.

Se há uns anos a procura de emprego obrigava a vestir a roupa mais adequada e a ir bater à porta das empresas, a abrir o jornal e fazer telefonemas, hoje, graças à Internet, é possível procurar as ofertas, enviar currículos e esperar por uma resposta do empregador sem sequer sair do sofá.

Porém, este processo parece estar a criar uma certa inércia em muitos daqueles que procuram emprego e alguns erros são cometidos sistematicamente.

Com base num artigo escrito no blog jobandtalent listámos alguns daqueles que são os erros cometidos com maior frequência na utilização da Internet para a procura de emprego, apresentando algumas dicas que o poderão ajudar a corrigi-los.

 

  • Perfil incompleto
  • Um currículo deve ser entregue a qualquer entidade o mais completo possível, tendo em conta o tipo de trabalho que pretende desempenhar, ou à oferta a que se está a candidatar.

    Se assim é, quando se cria um perfil no LinkdIn ou quando se preenche e envia uma candidatura espontânea não se devem deixar campos por preencher ou preenchê-los como se fosse uma SMS.

    Poucas palavras, abreviaturas, muitos campos em branco poderão ser encarados como desleixo e falta de interesse por parte do possível empregador.

     

  • Responder a ofertas, só por responder
  • São tantos os empregos oferecidos na Internet que o desespero de alguns candidatos poderá levá-los a cair em mais um erro: responder a anúncios para os quais não completam os requisitos exigidos.

    Além de aumentar a frustração da pessoa que se está a candidatar, por se fartar de enviar CVs sem receber nenhum contacto das entidades empregadoras, ainda pode ficar registado na base de dados de algumas dessas empresas como “não habilitado”, sendo as suas candidaturas posteriores ignoradas automaticamente pelo sistema.

     

  • Desleixo na imagem online
  • Esta questão já foi amplamente abordada aqui no Pplware em vários artigos sobre boas práticas a ter em conta aquando da utilização das redes sociais. Fotos que só mostram festas e noitadas, publicações com sátira pouco inteligente ao “estado da Nação” e revolta constante sobre o estado daquilo que o rodeiam, são apenas alguns exemplos daquilo que deve evitar partilhar nas suas redes sociais.

    Se realmente está à procura de emprego, actualize a sua informação, elimine qualquer publicação que tenha feito e que nesta fase já não faça sentido que esteja associada às sua rede, reveja as definições de privacidade e tenha algum cuidado naquilo que vai partilhando.

    A verdade é que cada vez mais as empresas utilizam a pesquisa da Google ou o Facebook para as ajudar a traçar o perfil dos seus futuros colaboradores, pelo que uma boa imagem, cuidada e até estratégica, poderão trazer algumas vantagens face a outros candidatos.

     

  • Pouco activo na procura de emprego
  • Se está desempregado mas nem conhece assim tantas plataformas de oferta de emprego, não tem uma conta numa rede social profissional, o seu currículo está incompleto, então está a fazer tudo errado. Invista tempo a pesquisar, invista tempo a melhorar o seu perfil e o seu CV.

  • Não ter uma fotografia associada
  • Na procura de emprego não se pode ter medo de dar a cara. Por muito ou pouco fotogénico que se seja, ter uma fotografia “profissional” – as chamadas fotografias “tipo-passe” – é dar-se logo a conhecer, é mostrar que está disposto a sair de trás do computador e enfrentar uma entrevista.

    Evite fotografias com bonitas paisagens, com a evidência de que estavam mais pessoas na fotografia e que foram cortadas, com grandes acessórios, como bonés ou brincos vistosos. No fundo, deve mostrar que teve preocupação em tirar uma fotografia cuidada para aquele efeito.

     

  • Incluir referências a mais
  • O LinkedIn oferece a possibilidade de preenchimento de recomendações, que poderão ser feitas por, ou a, qualquer utilizador. Estas recomentações, tal como as referências inscritas no CV, poderão ter um peso importante na decisão do empregador.

    Porém, há que ter em conta que tipo de recomendações ou de referências são pertinentes para cada tipo de empregador ou função que se queira vir desempenhar.

     

  • Descuidar a procura de emprego presencialmente
  • Apesar de as candidaturas online e do número de entrevistas marcadas através da Internet virem a crescer cada vez mais, a verdade é que existem milhares de empresas, muitas delas “ao lado” de quem anda à procura de um emprego, que não estão informatizadas o suficiente para trabalhar com informação digital.

    Por este facto “vestir a roupa mais adequada e a ir bater à porta das empresas”, como já referi no início, não pode ser uma tarefa esquecida. Sair de casa, dar a cara, levar uma carta de apresentação anexada ao CV, fazer um esforço por falar directamente com os recursos humanos de uma empresa, são actos bem vistos por uma grande parte das empresas e poderão resultar numa entrevista mais rapidamente do que uma candidatura espontânea.

     

    Conhece mais algum erro que possa ser acrescentado a esta lista? Deixe-nos a sua opinião!

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