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Em época de grande consumo, Amazon poderá anunciar despedimentos em massa

Os meses de novembro e dezembro são dos mais importantes para o consumo, quer físico quer online. A Amazon é uma das eleitas para muitas das compras de Black Friday e de Natal… épocas em que o trabalho se multiplica. As condições de trabalho de milhares de funcionários são mesmo colocadas em causa, com denúncias graves a acontecerem com demasiada frequência.

Mas nesta época de grande consumo, poderá estar para acontecer uma das maiores reestruturações dentro da empresa. A Amazon poderá anunciar ainda esta semana despedimentos em massa.


Amazon deverá demitir cerca de 10 mil pessoas

A Amazon terá nos seus planos a demissão de aproximadamente 10 mil pessoas em empregos corporativos e de tecnologia, com anúncio a ser feito ainda esta semana. Esta notícia está a ser avançada pelo The New York Times, representando este o maior corte de empregos na história da empresa.

O jornal, que cita pessoas ligadas à empresa, sob anonimato, refere que serão cortes nas divisões de dispositivos e serviços da Amazon, como o Alexa ou o Echo. No entanto, haverá também cortes na divisão relacionada com as vendas e recursos humanos. Há, no entanto, a indicação de que os cortes não serão feitos de repente. As pessoas irão deixar a empresa no final de alguma etapa dos projetos onde estão envolvidas.

O corte de 10 mil empregos representa 3% de toda a força de trabalho da Amazon em todo o mundo. A empresa conta com cerca de 1,5 milhões de funcionários efetivos, no entanto, existem muitos que trabalham à hora (uma prática muito comum nos EUA).

Demissões em tempo de consumo?

A ser feito um anúncio esta semana, como avança o The New York Times, este surge numa das melhores épocas de vendas da empresa, pelo que não deixa ser de estranhar esta notícia. Esta deveria ser uma altura de estabilidade na empresa que tem um papel tão relevante na cultura de consumo atual. No entanto, o galopar das dificuldades económicas do mundo parece não dar tréguas nem às empresas mais ricas.

No fundo, a Amazon apenas irá seguir o caminho de tantas outras gigantes tecnológicas como a Apple, Meta, Google ou Intel…

Até ao momento, a Amazon não fez nenhuma declaração sobre o assunto.

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