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De onde vem o dinheiro da Microsoft, Apple e Google?

Que o mundo tecnológico move milhares de milhões de euros não é novidade nenhuma. Mas as grandes empresas deste mundo, aquelas que se apresentam na linha da frente e às quais todos temos um comentário a fazer, como é que se financiam? De onde provém as suas receitas?

Qual será a principal fonte de receitas da Apple ou da Google? E quanto será que as licenças de uso doméstico contribuem nas receitas da Microsoft?

De forma directa ou indirecta, estas três empresas, Microsoft, Apple e Google, competem entre si e são hoje três das maiores empresas do panorama tecnológico. Contudo, o dinheiro que ganham nada tem que ver de empresa para empresa, já que de certa forma cada uma delas estás “especializada” em segmentos diferentes.

Esta análise, feita pela ZDNet, teve por base os relatórios de contas trimestrais destas três empresas no segundo semestre de 2013, tendo por base os segmentos de organização utilizados em cada uma delas.  

Apple

Não era necessário nenhuma pesquisa para deduzir que a principal fonte de receitas da Apple provém do hardware. Os iPhones e iPads são sem sombra de dúvidas os produtos mais rentáveis para a empresa, com os smartphones responsáveis por mais de 50% das receitas da Apple.

Com software, música e serviços a empresa consegue ainda arrecadar uma boa fatia dos seus rendimentos, mais precisamente, 9% do total das receitas.

 

Google

Durante a história da Google a publicidade tem vindo a corresponder à quase totalidade das suas receitas. Em 2011, 97% do dinheiro que entrou nas contas da empresa era proveniente da publicidade. Contudo, o cenário mudou ligeiramente.

O investimento em hardware, nomeadamente a aquisição da Motorola, levou a que 17% da facturação passasse a ser proveniente de outras fontes que não a publicidade. Sendo que desses 17%, 8 correspondam aos produtos Motorola e 9% a outro hardware e conteúdo digital.

Não será de estranhar que no próximo ano a parte correspondente à publicidade venha novamente a aumentar para valores superiores a 90% motivada pela anunciada venda da Motorola à Lenovo.

 

Microsoft

Apesar do investimento em harware que se tem vindo a assistir ao longos dos últimos anos, ainda são as licenças de software que continuam a ser a grande fonte de receitas da Microsoft. Entre licenças comercias e de consumidor, estas representam quase 3/4 da sua facturação, sendo que quase 50% do seu total é proveniente das licenças comerciais. Há que referir, que nas licenças de consumidor estão incluídas as licenças Windows OEM para utilizadores domésticos e pequenas empresas e Windows Phone.

A Xbox e as assinaturas Xbox Live, os Surface e os acessórios para PC vêm incluídos na fatia “Consumer Hardware” e representam quase 15% do total das receitas da empresa.

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