A COVID-19 tem-nos desafiado nas mais diferentes áreas da sociedade. Além da área da saúde, de economia, também na área da educação é necessário proceder a alterações profundas na área da educação. De acordo com as declarações de António Costa, as aulas vão continuar, haverá avaliação do terceiro período, mas tudo terá de acontecer em segurança.
Conheça as últimas medidas excecionais do governo português para a área da educação.
António Costa revelou há momentos as novas medidas para o ensino em Portugal por causa da COVID-19. Segundo o primeiro-ministro, as escolas vão continuar fechadas e não haverá exames nacionais nem provas de aferição do 9.º ano. Os exames nacionais do ensino secundário acontecerão em julho e setembro.
Exames no Ensino Secundário
- 1.ª Fase: Entre 6 e 23 de julho
- 2.ª Fase: Entre 1 e 7 de setembro
Para o 11.º e 12.º ano estão ainda a ser estudadas medidas no sentido de existirem aulas presenciais em segurança. Não existe informação sobre quando se iniciarão as aulas para estes anos.
Aulas em modo TeleEscola vão ser transmitidas pela RTP Memória
O terceiro período irá iniciar-se a 14 de abril, mas sem aulas presenciais. A avaliação do ensino básico será feito em cada escola pelos professores que melhor conhecem o aluno.
Ainda de acordo com o primeiro-ministro, as aulas serão transmitidas via RTP Memória por blocos para os vários anos. Haverá também conteúdos de apoio ao pré-escolar, mas na RTP.
Resumo das medidas excecionais para a educação
Início do 3.º período
- O 3.º período começa a 14 de abril sem atividades presenciais, ou seja, começa na modalidade de ensino à distância.
- Haverá avaliação do 3.º período: a todos os alunos será atribuída uma nota no final do ano que deve atender ao conhecimento que o professor tem do trabalho realizado por cada aluno ao longo do ano e às circunstâncias em que o 3.º período foi ministrado.
Ensino Básico:
- As aulas terão lugar em regime não presencial, ou à distância, até ao final do ano letivo.
- Manter-se-á o apoio excecional aos pais que tenham de ficar em casa para assistência aos filhos até aos 12 anos.
- Para complementar o ensino à distância por meios digitais, haverá – como solução de redundância – módulos de ensino/aprendizagem através da TV, no canal da RTP Memória, disponível na TDT e no cabo.
Ensino Secundário:
- No dia 14 de abril as aulas começarão em regime não-presencial, ou à distância, por meios digitais.
- No 10.º ano, as aulas prosseguirão nesse regime não-presencial, ou à distância, até ao final do ano letivo.
- As escolas vão estar preparadas para, se a evolução da epidemia o permitir, recomeçar as aulas presenciais do 11.º e 12.º anos durante o mês de maio.
- No 11.º e 12.º anos, só haverá aulas presenciais das 22 disciplinas cujas provas finais são necessárias para o acesso ao ensino superior; nas outras disciplinas o ensino continuará a ser feito à distância (por meios digitais).
- Nas aulas presenciais a assiduidade não será obrigatória, ou seja, as faltas serão consideradas justificadas.
- Cautelas a adotar quando forem retomadas as aulas presenciais: desinfeção prévia da escola pelas Forças Armadas; uso obrigatório de máscara; dispensadores de gel desinfetante à porta de cada sala de aula, com uso obrigatório à entrada e à saída.
Exames:
- Não serão realizadas as provas de aferição nem os exames do 9.º ano.
- No ensino secundário só serão realizados exames das 22 disciplinas cujas provas finais são necessárias para o acesso ao ensino superior.
- Cada aluno só realiza o/s exame/s de que necessita para acesso ao ensino superior e a nota só releva para este efeito, não contando para a avaliação da/s disciplina/s do ensino secundário.
- Novo calendário:
- As aulas decorrem até 26 de junho;
- A 1.ª fase dos exames decorre entre 6 e 23 de julho;
- A 2.ª fase dos exames decorre entre 1 e 7 de setembro.
- Os exames vão permitir que cada aluno opte por responder às matérias que estudou presencialmente.
Próximo ano letivo:
- Haverá um esforço de recuperação das aprendizagens em todos os anos de escolaridade.
- Será desenvolvido um programa de digitalização das escolas, disponibilizando equipamentos e acesso à internet em banda larga para ensino à distância por meios digitais.