Mesmo em plena pandemia por COVID-19, há quem se aproveite da situação para ganhar dinheiro. No “mercado negro” há vacinas e até certificados COVID falsos.
A Polícia italiana desmantelou recentemente uma rede de venda de vacinas e certificados falsos.
Preço dos certificados rondava os 110 e 130 euros
De acordo com notícias recentes, a Polícia italiana desmantelou uma rede que vendia falsos certificados de vacinação europeus e frascos de vacinas através da internet. Segundo noticia a agência, as operações de compra e venda podiam ser concluídas em criptomoedas.
Segundo a Efe…
O novo negócio criminal tem-se centrado principalmente na venda de certificados europeus de vacinação com dados falsos de identificação da vacina, o código QR correspondente e o número que identifica o lote de origem das primeira e segunda doses da vacina
Agentes das Finanças e do departamento contra a fraude e o cibercrime da Procuradoria de Milão (norte) localizaram e bloquearam dez contas e canais da rede de comunicações Telegram, nos quais os utilizadores eram encaminhados para contas anónimas da dark web‘, onde era possível obter certificados e vacinas falsas.
As pessoas responsáveis pelo esquema de burla referiram que os certificados falsos podiam ser entregues até mesmo a pessoas que residem em países fora da União Europeia (UE), como os Estados Unidos, Reino Unido e Suíça. O preço dos certificados rondava entre 110 e 130 euros, com garantia de anonimato, seguimento e rastreabilidade do envio.
A ação policial revelou ainda que havia milhares de utilizadores inscritos.
A pandemia de COVID-19 provocou pelo menos 3.957.862 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 182,5 milhões de casos de infeção, segundo o balanço mais recente feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.108 pessoas e foram confirmados 884.442 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.