Sim, ainda estamos em pandemia por COVID-19 e alguns países enfrentam grandes desafios. Segundo um epidemiologista conselheiro do Governo chinês, a vaga de COVID-19 está a “propagar-se rapidamente” na China.
O país enfrenta uma onda de casos, com milhões de idosos ainda não totalmente vacinados e hospitais sem capacidade para acomodar um elevado número de pacientes.
COVID-19: China tem uma cama em UCI por cada 10.000 habitantes
Na quarta-feira, as autoridades chinesas anunciaram o abrandamento geral das restrições sanitárias, depois dos protestos da população, e na esperança de revitalizar a segunda maior economia do mundo, que tem sido asfixiada pelas restrições.
A China tem uma cama em unidades de cuidados intensivos para cada 10.000 habitantes, alertou, na sexta-feira, o diretor do departamento de assuntos médicos da comissão nacional de saúde.
Jiao Yahui anunciou que 106 mil médicos e 177.700 enfermeiros seriam redirecionados para unidades de cuidados intensivos para lidar com a nova vaga de casos, não adiantando, no entanto, como é que outros setores hospitalares se iam organizar.
As longas filas de pessoas formam-se à porta das farmácias de Pequim, enquanto os residentes se apressam para se abastecerem de medicamentos para a febre e de ‘kits’ de testes contra a COVID-19.
Em declarações à AFP, algumas pessoas disseram que estavam a encomendar medicamentos em farmácias de cidades próximas.
A COVID-19 é uma doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2, é constante. Alguns doentes que sofreram de COVID-19 podem manifestar sequelas e sintomas persistentes, mesmo após a resolução da infeção. Estes podem ocorrer até em casos mais ligeiros da doença, em que não houve necessidade de internamento hospitalar.