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COVID-19: China regista maior número de mortos desde o confinamento

Apesar do alivar das restrições, a verdade é que a pandemia por COVID-19 ainda não acabou! Portugal abandonou quase na totalidade a exigência de máscaras, apesar de se manterem obrigatórias em alguns locais.

Da China chega agora a informação que Xangai registou 39 mortes por COVID-19, o maior número diário desde o confinamento.


COVID-19: No mundo já morreram mais de 6 milhões de pessoas

Xangai registou 39 mortes por COVID-19, o maior número diário registado na cidade chinesa, confinada desde abril, e Pequim já pediu “medidas sem demora” após um aumento do número de casos.

O vice-diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças de Pequim, Pang Xinghuo, referiu que “A situação é grave, toda a cidade deve agir sem demora”.

Com as 39 mortes registadas ontem, o número de óbitos sobe para, pelo menos, 87, desde o início do confinamento em Xangai, segundo dados divulgados pela agência de notícias francesa AFP, indicando que este é o maior número diário de óbitos registado na cidade, que na véspera reportou 12 vítimas mortais.

Segundo as autoridades chinesas, os idosos que sofrem de doenças crónicas, como hipertensão, são responsáveis pela maioria das mortes hoje anunciadas. Duas vítimas tinham idades entre os 39 e os 48 anos e cinco estavam vacinadas contra a COVID-19.

Apesar do confinamento rigoroso em Xangai, quase 22.000 novos casos positivos foram registados ontem, refere a AFP, acrescentando que a maior cidade da China totalizou quase meio milhão de casos desde o início de março.

O “gigante asiático”, que segue uma estratégia rigorosa de zero Covid, conseguiu limitar o número total de mortes a menos de 5.000 desde o aparecimento, no final de 2019, do vírus SARS-CoV-2 no centro do país, afirma a AFP, sublinhando que a baixa mortalidade é motivo de preocupação, especialmente porque as taxas de vacinação são baixas entre os idosos.

Desde o início da pandemia foram registados  mais de 500 milhões de casos de infeção e já morreram mais de seis milhões de pessoas que estavam infetadas com o SARS-CoV-2.

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