O negócio da compra pela Microsoft da divisão de equipamentos e serviços da Nokia caiu como uma bomba no meio. Ninguém esperava que a associação que tinha surgido entre estas duas empresas acabasse por resultar nesta forma.
O negócio, apesar de fechado entre as duas empresas, carecia ainda da autorização das entidades reguladoras, o que surgiu agora com a aprovação por parte da Comissão Europeia para que o negócio se concretize.
A autorização que a Comissão Europeia agora deu a este negócio segue outra que surgiu há poucos dias, vinda da entidade reguladora Norte Americana, o Departamento de Justiça.
A comissão analisou em detalhe todos os contornos deste negócio e o seu impacto junto da concorrência e do livre mercado, não tendo encontrado qualquer situação de monopólio ou de controlo.
The Commission found that the overlap of the two companies’ activities in this area is minimal and several strong rivals, such as Samsung and Apple will continue to compete with the merged entity.
The Commission also investigated a number the vertical relationships between the merged entity’s activities in the downstream market for smart mobile devices and Microsoft’s upstream activities in mobile operating systems (OS), mobile applications (apps) and enterprise mail server software and related communication protocols.
Com estas duas autorizações dadas, a Microsoft e a Nokia podem agora formalizar e efectivar o seu negócio, passando a empresa de Redmond a deter a totalidade da divisão móvel e parte das patentes.
Nada fazia prever este negócio, apesar de a Nokia ter estado a decair nos últimos anos. A união com a Microsoft veio dar novo fôlego à empresa Finlandesa e aos seus dispositivos.
Mas a verdade é que a Microsoft conseguiu convencer os accionistas da Nokia e por um valor de 5,44 mil milhões de euros conseguiu incorporar mais uma excelente empresa ao seu universo.
Agora que o negócio tem a luz verde dos reguladores, será apenas uma questão de tempo para que este parte a ser visível e para que a Microsoft passe a controlar e a decidir os novos desenvolvimentos e os novos lançamentos.
Mesmo com este negócio em espera a Nokia não parou de desenvolver e de trazer ao mundo novidades, dando continuidade à sua estratégia e preparando o futuro da empresa, dentro ou fora do universo Microsoft.
Resta ainda saber a posição do ex-CEO da Nokia, Stephen Elop, nesta aquisição. É suposto voltar à Microsoft, mas provavelmente num cargo de muito maior importância.
Está assim aberta a porta à concretização de um dos negócios menos esperados, mas do qual se espera que venham a surgir frutos num futuro breve.
A capacidade da Nokia de produzir hardware de extrema qualidade aliada à experiência da Microsoft em criar sistemas operativos de topo vai permitir que tenhamos smartphones que vão ser capazes de dar aos utilizadores o que estes querem e precisam no seu dia-a-dia.
