O nosso Sol um dia vai morrer, isso é uma certeza. A comunidade científica tinha uma dúvida: Como irá ficar o Sol depois de “morrer”?
Um grupo de cientistas de vários países publicou novas previsões de como o nosso Sistema Solar irá morrer e como tudo vai acontecer.
Como irá morrer o Sol e que corpo celeste se irá transformar?
Ao lermos esta futura realidade ficamos com uma sensação estranha, nessa altura, se ainda existir a Terra, como será que tudo vai acontecer? Haverá por cá humanos?
A forma mais provável do acontecimento do fim do Sol será o sistema assumir a condição de uma nebulosa planetária, uma bolha de gás e poeira luminosa. O Sol tem cerca de 4,6 mil milhões de anos, e os astrónomos acreditam que o seu tempo de existência seja de 10 mil milhões de anos.
A morte do nosso astro rei será um processo de inúmeros acontecimentos, muita coisa será vivida por quem cá andará. Isto porque daqui a cerca de 5 mil milhões de anos, o Sol irá transformar-se numa Gigante Vermelha. O centro da estrela vai encolher e as suas camadas externas vão-se expandir, engolindo o nosso planeta. Isto é, se ainda existir!
Bom, resta-nos uma certeza: nós não iremos assistir a este fim. A humanidade só poderia viver na Terra por mais mil milhões de anos, isto porque o Sol aumenta a libertação de calor em 10% a cada mil milhões de anos. Pode não parecer muito, mas o aumento do calor vai acabar com a vida na Terra. Os nossos oceanos vão evaporar e a superfície vai ficar muito quente não permitindo que a água se forme.
E como será o comportamento de uma Gigante Vermelha?
Ainda é um mistério o que acontecerá quando o Sol se transformar numa Gigante Vermelha. Há vários estudos anteriores que dão conta que para uma nebulosa planetária se formar, a estrela inicial necessita de ter o dobro da massa do Sol.
O modelo computacional criado pelo grupo de cientistas mostra que o nosso Sol provavelmente vai deixar de ser uma Gigante Vermelha e vai-se tornar uma Anã Branca e depois terminar como uma Nebulosa Planetária.
Quando a estrela morre, ela ejeta uma massa de gás e poeira – conhecida como envelope – no espaço. O envelope pode ter metade da massa da estrela. Isso revela o centro da estrela, que nesse ponto está a ficar sem combustível e ela ‘desliga-se’ antes de finalmente morrer.
Explicou o astrofísico Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester (Reino Unido), um dos autores do artigo.
Só então o centro quente faz o envelope ejetado brilhar durante cerca de 10 mil anos, um período muito breve do ponto de vista da astronomia. Isso torna a Nebulosa Planetária visível. Algumas são tão brilhantes que podem ser vistas de muito longe, de até milhões de anos-luz, onde a própria estrela provavelmente nem seria vista.
O modelo criado pela equipa prevê o ciclo da vida de vários tipos de estrelas para descobrir a intensidade do brilho da Nebulosa Planetária associada a diferentes massas estelares. Segundo o modelo, o Sol está no limite mínimo de massa entre as estrelas que podem produzir nebulosas visíveis.