Como é do conhecimento público, a TAP foi alvo de um ciberataque em 26 de agosto de 2022. O grupo de hackers Ragnar Locker publicou, o dia 12, dados relativos a 115 mil clientes da TAP, mas dizia ter perto de 1,5 milhões.
Depois de várias ameaças, o Grupo de hacker publicou mesmo os 1,5 milhões de dados clientes que dizia ter em sua posse.
TAP: Grupo de hackers Ragnar Locker publicou 1,5 milhões de dados clientes
A companhia aérea TAP está a alertar os clientes afetados pelo ataque informático à companhia, de que esta divulgação “pode aumentar o risco do seu uso ilegítimo”, pedindo atenção a comunicações suspeitas.
A companhia revela que “foram tomadas de imediato medidas de contenção e remediação para proteger os dados dos clientes”, informando que “os ‘hackers’ publicaram as seguintes categorias de dados em relação a um número limitado de clientes, entre os quais se inclui: nome, nacionalidade, género, morada, email, contacto telefónico, data de registo de cliente e número de passageiro frequente”.
Depois de uma primeira publicação com dados de 115 mil clientes, o grupo de hackers Ragnar Locker publicou agora 581 gigabytes (GB) de dados, que correspondem a dados dos clientes, acordos confidenciais, cartões de identidade de profissionais, informação sobre incidentes durante as operações, segundo revela o Expresso. Os dados estão publicados na Dark Web.
O grupo refere ainda que, “A coisa mais interessante, é que eles [a TAP] ainda não resolveram as vulnerabilidades na própria rede e este tipo de incidentes pode acontecer outra vez. Por sinal, se alguém precisar de um acesso remoto à TAP Air [sic], avisem-nos”
A publicação dos dados leva-nos a suspeitar/concluir, que a TAP não terá pago o resgate pedido pelo grupo de hackers. Além disso, a companhia aérea garante que o plano de contingência foi ativado e a companhia tem estado a trabalhar em articulação com as autoridades com competências nesta matéria.