Reed Hastings, cofundador e CEO da Netflix, juntamente com a sua esposa Patty Quillin, vai doar 120 milhões de dólares a Universidades cujos alunos são maioritariamente negros.
O ato de solidariedade acontece depois da morte de George Floyd, provocada por um polícia norte-americano o que por conseguinte gerou uma onde de manifestações em todo o mundo contra o racismo.
George Floyd, um homem negro morto por asfixia por um polícia nos EUA, tem sido um dos assuntos mais falados a nível mundial. A morte de Floyd originou várias manifestações em diversos países contra o racismo e também vários movimentos solidários por parte de diversas empresas.
A Apple, por exemplo, lançou uma iniciativa de 100 milhões de dólares, cerca de 90 milhões de euros, para promover a igualdade racial. Tim Cook explica que esta iniciativa vai desafiar as barreiras do sistema que existem à volta das oportunidades e dignidade das comunidades de cor, especificamente para a comunidade negra.
CEO da Netflix doa 120 milhões de dólares para Universidades tradicionalmente negras
Reed Hastings, cofundador e atual CEO da Netflix, juntamente com as sua esposa, Patty Quillin, vão doar 120 milhões de dólares, perto de 107 milhões de euros, a Universidades doa Estados Unidos tradicionalmente com alunos negros. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, dia 17 de junho.
O montante doado terá como objetivo financiar bolsas de estudo de quatro anos para novos alunos universitários, durante os próximos 10 anos.
Em comunicado, o casal indica que:
Tivemos o privilégio de uma boa educação e queremos ajudar mais estudantes, especialmente estudantes de cor, a ter o mesmo grande começo de vida.
Os 12 milhões de dólares serão distribuídos igualmente pelas Universidades de Spelman e Morehouse College, em Atlanta, e a United Negro College Fund. Esta última é uma organização americana que financia bolsas de estudo para estudantes negros.
Relativamente a estas Universidades, Reed Hastings e a esposa afirmam ainda que:
Têm resultados espetaculares mas ainda estão em desvantagem em termos de doações financeiras. O capital branco geralmente é atribuído a instituições brancas, o que perpetua a diferença de capital.
Esta e outras ajudas de várias empresas surgem no seguimento das manifestações contra o racismo, apoiando o movimento Black Lives Matter.