Tal como informamos em 2017, minerar Bitcoin consome mais eletricidade que 20 países europeus. Os números têm vindo a aumentar e há cada vez mais gente a minerar a Bitcoin. Segundo estimativas recentes, a rede Bitcoin pode chegar aos 143 Twh anuais.
A Bitcoin é uma moeda virtual criada em 2009, com base no sistema peer-to-peer (P2P). O P2P é um sistema que não prevê a existência de uma autoridade centralizada que controle a moeda ou as transações, como acontece com as outras moedas (por exemplo, o Euro é controlado pelo Banco Central Europeu).
Dados recentes revelam que uma transação de Bitcoin pode representar um consumo energético de 100kWh. Para se ter uma ideia de comparação, 100kWh é o consumo de uma lâmpada de 50W durante três meses ou então manter um aquecedor elétrico durante quatro dias.
De acordo com dados recentes, o consumo energético da mineração da criptomoeda pode chegar aos 143 Twh anuais.
A Bitcoin já representa 0,63% da procura energética mundial, sendo a China o país com maior nível de atividade. Como já tinha sido revelado, se a Bitcoin fosse um país, teria um consumo mais elevado que a Argentina (e claro, bem mais superior que Portugal).
O consumo anual de eletricidade em Portugal foi de 48,8 TWh em 2020, logo, numa equação simples, a Bitcoin consome 2,5 vezes mais que todo Portugal num ano.
A criação de moeda e as transferências baseiam-se numa rede de código aberto em protocolos cifrados que constituem a base da segurança e liberdade do Bitcoin, fazendo com que as transações sejam instantâneas entre os utilizadores.
A invenção foi de um guru de informática “misterioso”, que se remeteu ao seu pseudónimo Satoshi Nakamoto. Esta moeda é criada por meio de uma fórmula matemática bastante complexa.
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