Pode não acreditar, mas a mineração da criptomoeda à escala mundial consome mais que certos países. Tal como informamos em 2017, minerar Bitcoin consome mais eletricidade que 20 países europeus.
Recentemente foram conhecidos novos e interessantes dados sobre o consumo de eletricidade pela criptomoeda mais popular do mundo.
Rede Bitcoin consome 121,36 TWh por ano…
A Tesla comprou recentemente mais de 1,2 mil milhões de euros e criptomoeda disparou! A criptomoeda chegou aos 48 mil dólares e há muita especulação para os próximos tempos. Mas vamos falar sobre consumo de eletricidade!
De acordo com investigadores da Universidade de Cambridge, a mineração da bitcoin tem um consumo de eletricidade elevadíssimo. Segundo os investigadores, se a Bitcoin fosse um país, teria um consumo mais que a Argentina (e claro, bem mais superior que Portugal).
A ferramenta online classificou o consumo de eletricidade do Bitcoin (121,36 TWh) acima da Argentina (121 TWh), Holanda (108,8 TWh) e dos Emirados Árabes Unidos (113,20 TWh) e está quase a apanhar a Noruega (122,20 TWh).
A energia que a moeda digital usa poderia abastecer todas as chaleiras usadas no Reino Unido por 27 anos. A quantidade de eletricidade consumida todos os anos por dispositivos domésticos sempre ligados, mas inativos, apenas nos EUA, poderia alimentar toda a rede Bitcoin por um ano.
O consumo anual de eletricidade em Portugal foi de 48,8 TWh (contas do jornal Eco) em 2020, logo, numa equação simples, a Bitcoin consome 2,5 vezes mais que todo Portugal num ano.
A Bitcoin é uma moeda virtual criada em 2009, com base no sistema peer-to-peer (P2P). O P2P é um sistema que não prevê a existência de uma autoridade centralizada que controle a moeda ou as transações, como acontece com as outras moedas (por exemplo, o Euro é controlado pelo Banco Central Europeu).
Ao invés, a criação de moeda e as transferências baseiam-se numa rede de código aberto em protocolos cifrados que constituem a base da segurança e liberdade do Bitcoin, fazendo com que as transações sejam instantâneas entre os utilizadores.
Invenção de um guru de informática misterioso, que se remeteu ao seu pseudónimo Satoshi Nakamoto, esta moeda é criada por meio de uma fórmula matemática bastante complexa.