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As Smart TVs são o mais recente alvo do malware e dos vírus

O malware e os vírus são problemas que normalmente associamos aos computadores e aos seus sistemas operativos. Mas os hackers e quem os produz estão a começar a conseguir atacar novas áreas, algumas delas onde não seriam esperados.

A mais recente, e onde há já provas dadas de que funcionam, são as Smart TVs, que muitos julgavam estar protegidas. É um novo paradigma de segurança que agora surge!

Tipicamente os problemas com vírus e com malware ocorrem através da navegação na Internet e por vulnerabilidades nos browsers. Os próprios sistemas operativos têm culpas nestas infecções.

Mas estes conceitos estão a mudar e as preocupações com a segurança têm agora de olhar para novos locais e para novos dispositivos.

Os mais recentes a serem alvos de problemas são dos mais usados em casa. Ainda não estão ligados à IoT, mas usamo-los diariamente. Falamos das Smart TVs.

Os primeiros casos conhecidos

Ainda não existem muitos casos conhecidos de infecções de SmartTVs, mas existem já situações reportadas com estes equipamentos. Um dos mais recentes foi exposto no Reddit, pelo utilizador moeburn, que relata que a televisão da sua irmã foi infectada com um malware e que sempre que esta abria o browser da TV um pop-up era apresentado, impedindo-a de o usar.

A mensagem pede à utilizadora que contacte um número de telefone para desbloquear a sua televisão e resolver o seu problema. Este é quase um caso de ransomware. Para o conseguirem apenas tiveram de alterar os DNSs da televisão, algo que a que o utilizador não tem acesso.

As boas notícias

Sim, no meio destes novos ataques ainda existem boas notícias. Este novo malware na verdade nem o é. Foi adaptada uma versão bem conhecida de um problema que afectava o Windows XP e que corria neste browser.

Como não é permanente, bastará fazer um restauro de fábrica à televisão para a limpar destes problemas.

Por outro lado, com tantos sistemas operativos a correr nestas novas televisões, dificilmente será possível criar vírus e malware que seja transversal. Há ainda a ter em conta que estas não são plataformas apetecíveis, uma vez que ainda não poucos os utilizadores a navegar na Internet ou a ler email nestes dispositivos.

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