A troca de palavras entre a ANACOM e as operadoras ainda persiste. O tema em discussão continua a ser o 5G, que tem impacto nas alterações ao nível da Televisão Digital Terrestre (TDT).
O presidente da Autoridade Nacional das Comunicações afirmou ontem que o facto de a migração da TDT ter terminado nos Açores e Madeira foi uma “opção da parte da empresa [Altice Portugal] que tem a responsabilidade de fazer a migração, a Altice, com a qual se concordou”. A Altice diz que é mentira.
TDT: Altice refere que a decisão de deixar ilhas de fora [do calendário] foi da ANACOM
Num comunicado enviado há momentos ao Pplware, a Altice Portugal refere que…
É lamentável que o Regulador reitere a mentira, numa tentativa de camuflar as suas más decisões e de atacar as empresas do setor imputando-lhes os seus próprios erros.
As novas declarações da ANACOM vêm reforçar a postura irresponsável e imprópria de uma Autoridade, mas a Altice Portugal continuará a vir a público as vezes necessárias para repor a verdade e proteger a sua imagem e o seu bom nome, contrariando assim esta linha de um Regulador que desrespeita o setor e os princípios fundamentais inerentes ao cargo.
Segundo a Altice Portugal, “Estas declarações tratam-se de uma verdadeira falsidade onde se constata continuidade na perseguição a esta Empresa com o objetivo de denegrir a sua imagem e o seu bom nome perante, essencialmente, os cidadãos dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira”.
A empresa liderada por Alexandre Fonseca esclarece, no entanto, que “a decisão de deixar as Regiões Autónomas dos Açores e Madeira no fim do calendário de migração da TDT para a libertação da faixa dos 700 MHz foi exclusivamente da ANACOM, apesar das várias críticas e denúncias públicas que a Altice Portugal tem vindo a fazer desde 2018, nomeadamente, presencialmente, perante os Presidentes dos Governos Regionais”.