No seguimento do assassinato de duas jovens, no Reino Unido, surgiu o “walk me home”. Uma vez ativado, este serviço pretende acompanhar os trajetos das mulheres, por forma a garantir que nada lhes acontece pelo caminho e, no caso de acontecer, que os seus contactos de emergência são avisados.
A ideia partiu do CEO de uma das maiores companhias de telecomunicações do Reino Unido, a BT.
Numa carta dirigida a Priti Patel, ministra do interior do Reino Unido, o CEO de uma das maiores companhias de telecomunicações do Reino Unido (BT) propôs o serviço “walk me home”. A ideia de Philip Jansen pretende que assim que uma mulher ative o serviço no seu telemóvel, o sistema a siga durante todo o seu trajeto e envie um alerta aos seus contactos de emergência caso ela não chegue ao seu destino no tempo definido.
Esta ideia surge no seguimento do assassinato de duas jovens, no Reino Unido, relatado há umas semanas, bem como do aumento dos crimes contra as mulheres no país. Então, o “walk me home” pretende garantir que as mulheres não andam totalmente sozinhas na rua.
Esta nova linha telefónica é exatamente o tipo de esquema inovador que seria bom começarmos o mais depressa possível […] Estou agora a olhar para ela com a minha equipa e a fazer a correspondência com a BT.
Disse Priti Patel ao Daily Mail.
De acordo com a mesma fonte, o serviço “walk me home” poderá estar a funcionar já no Natal.
Há 84 anos que o Reino Unido possui um número de emergência nacional, o 999. Então de acordo com Jansen, este novo serviço viria complementar o que já existe, garantindo ainda mais segurança.
A violência masculina está a deixar tanta gente, especialmente mulheres, a viver com medo […] E os seus pais, parceiros e amigos também se preocupam, mais agora do que nunca […] Não sou um político, não posso mudar a sociedade, mas se posso usar tecnologia inovadora para melhorar a segurança pessoal, então estou determinado a fazê-lo.
Disse Philip Jansen, CEO da BT, ao Daily Mail.