A SpaceX perdeu mais uma Starship, com o oitavo voo de teste da nave a terminar numa explosão, tal como aconteceu no sétimo. A causa exata ainda está por apurar…
Os primeiros minutos da missão decorreram conforme planeado
A empresa lançou o foguetão a partir da sua base no Texas, nos Estados Unidos, às 23h30 (GMT) de dia 6 de março. O primeiro estágio, designado Super Heavy, conseguiu regressar e foi capturado com sucesso pelos braços mecânicos da torre de lançamento, marcando a terceira vez que a SpaceX alcançou este feito.
O segundo estágio, conhecido como “Ship”, deveria ter libertado quatro satélites fictícios durante o voo de teste, antes de despenhar-se no Oceano Índico cerca de 50 minutos depois. No entanto, oito minutos após o lançamento, a nave perdeu vários motores Raptor, o que resultou numa perda de altitude e culminou numa explosão sobre o mar das Caraíbas.
Diversas testemunhas do incidente registaram o momento e partilharam vídeos dos destroços a atravessar o céu.
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Ainda não foi encontrada a causa exata da explosão da Starship
Segundo o TechCrunch, a SpaceX revelou anteriormente que a explosão do sétimo voo de teste teve origem em fugas de propelente, que resultaram em incêndios. Para evitar uma repetição do problema, a empresa implementou medidas adicionais ao incluir novos sistemas de limpeza e válvulas de ventilação.
A empresa publicou no X que a Starship sofreu uma “desmontagem rápida não programada” durante a fase de ascensão. Contudo, ainda será necessário analisar os dados do voo para determinar a causa exata da falha.
Num comunicado divulgado no seu website, a SpaceX indicou que ocorreu um “evento energético na secção traseira da Starship” antes da ascensão, o que levou à perda dos motores. O contacto com a nave foi completamente interrompido cerca de nove minutos e meio após o lançamento.
Devido à presença de detritos espaciais, a Administração Federal de Aviação (FAA, originalmente) suspendeu temporariamente voos com partida e chegada a alguns dos aeroportos mais movimentados da Florida. A entidade também declarou ao TechCrunch que exigiu à SpaceX a realização de uma “investigação de incidente” para determinar a origem da falha.
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