Se está a ler este artigo, o mais provável é, neste exato momento, se encontrar ligado à Internet e a segurar um smartphone ou um tablet; ou então está sentado em frente ao computador. Todos estes dispositivos, que hoje são uma extensão natural de nós próprios, nasceram em Silicon Valley, um lugar que muitos consideram mágico e que todos os dias molda as nossas vidas sem nos apercebermos.
O artigo que hoje lhe trazemos é especial devido à importância e grandiosidade daquilo que hoje lhe vamos contar. Esta é a história que toda a gente apaixonada por tecnologia precisa de saber.
Os russos e o Sputnik
Apesar de hoje ser difícil imaginar, até à década de 50, a área de Santa Clara era predominantemente uma zona agrícola, San Jose era a capital da fruta enlatada e a Universidade de Stanford (hoje uma das grandes universidades do mundo) era apenas uma escola de ensino superior para onde iam os filhos não muito inteligentes de famílias ricas. Os melhores alunos iam estudar para Berkeley e os tipos da tecnologia e eletrónica escolhiam a Caltech.
Hoje, em Silicon Valley, estão cientistas e engenheiros altamente qualificados, grandes investidores e universidades de elite. Mas a razão pela qual este lugar se tornou o núcleo da indústria tecnológica irá surpreende-lo. Tudo começa com o Sputnik.
Os americanos ficaram destroçados quando a Rússia ganhou aos Estados Unidos na corrida Espacial depois de lançar o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial a ser enviado para o Espaço.
Nessa altura, o presidente Eisenhower e os seus conselheiros, sentindo-se ameaçados pelo poder tecnológico do russos, decidiram tomar medidas e criaram a NASA para conduzir todas as atividades não-militares no Espaço.
Agora, com os olhares postos no Espaço e com um objetivo, os americanos precisavam de desenvolver todos os componentes necessários para colocar o Homem na Lua. Para satisfazer essa necessidade foi fundada, na Bay Area da Califórnia, a Fairchild Semiconductor. A partir desta empresa, nasceram muitas outras, como por exemplo a Intel. E este foi apenas o inicio de várias décadas de história que vai ficar a conhecer ao longo deste artigo.
Se não fosse o Sputnik e os russos não teria nascido a forte indústria de hardware e software que possibilitou o enorme desenvolvimento tecnológico de que hoje tiramos partido.
Uma Universidade e um pai…
O termo Silicon Valley (Vale do Silício) foi dado em 1971 por Don Hoeffer, jornalista norte-americano, e significa, entre outras coisas, determinação, inteligência e paixão por tecnologia. Por outro lado, o título de pai de Silicon Valley pertence a Frederick Terman (à direita na fotografia abaixo), um brilhante Professor de Engenharia Eletrónica da Universidade de Stanford.
Foi ele que encorajou os seus estudantes a trabalhar nas empresas da zona e a começar os seus próprios projetos. Entre estes estudantes encontravam-se William Hewlett e David Packard, que desenvolveram um oscilador de áudio na garagem de Packard com a ajuda do Professor Terman, e que se tornou no primeiro produto da HP.
Foi com a HP que nasceu Silicon Valley e a empresa tornou-se num dos grandes pilares do progresso tecnológico da zona. Durante muito tempo foi a empresa de referência onde todos os engenheiros gostariam de trabalhar. Ainda hoje, o seu contributo para o crescimento de Silicon Valley é reconhecido por todos.
Código binário e o transístor
Em 1946, na Universidade da Pensilvânia, começou a ser construído em segredo uma enorme máquina de calcular chamada ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and Computer). Este computador digital dependia de mais de 18 mil tubos de vácuo para realizar cálculos e alternar entre núcleos de memória. Cada núcleo, quando mudava entre as posições ligado/desligado (on/off) representava uma resposta sim/não, ou seja, um bit de informação (0/1).
Ligando este conjunto de 0’s e 1’s, chamado código binário, era então possível realizar cálculos bastante complexos. Apesar de este ser um avanço significativo, não era prático dado que os tubos libertavam muita energia sob a forma de calor e era necessário substituí-los com alguma frequência.
Em 1947, três engenheiros da AT&T chamados John Bardeen, William Shockley e Walter Brattain demostraram com sucesso o processo de amplificar um sinal elétrico utilizando material semicondutor sólido. E assim, é criado o transístor. O conceito por eles desenvolvido baseava-se no facto de ser possível controlar, seletivamente, a passagem de corrente elétrica através de silício.
Estes três homens, vencedores do prémio Nobel da física em 1956, encontraram uma excelente alternativa aos tubos de vácuo que iria desempenhar um papel fundamental na revolução tecnológica que se iria seguir.
A meados da década de 50, foi criado o Standford Industrial Park e a partir dai nasceram imensas empresas. William Shockley criou a Shockley Semiconductor Laboratory, a primeira empresa do Vale a criar dispositivos baseados em silício e onde trabalharam oito engenheiros que depois saíram para criar uma importante e muito conhecida empresa.
Gordon Moore, conhecido pela famosa lei de Moore, que diz que o número de transístores num circuito integrado pode ser dobrado, pelo mesmo preço, a cada período de 18 meses, foi um dos que deixou a empresa de Shockley devido a uma desavença que tem como base uma personalidade muito difícil de Shockley.
Apesar de nunca ter sido diagnóstico, Shockley apresentava alguns sinais de autismo e paranóia. Não confiava nos seus colaboradores, gravava chamadas e até enviava o trabalho dos engenheiros para os Laboratórios Bell para ser verificado. A certo ponto, quis submeter todos os seus trabalhadores a um teste de polígrafo (detetor de mentiras), e toda a gente recusou. A 18 de setembro de 1957, oito engenheiros, incluíndo Gordon Moore, abandonam a Shockley Semiconductor Laboratory e o grupo ficou conhecido como: os Oito Traidores.
Circuitos Integrados, microprocessadores e o nascimento da Intel
Agora, sem trabalho, este grupo de engenheiros procurava financiamento para começar um projeto próprio. Falaram com Sherman Fairchild, empresário norte-americano e Fundador da Fairchild Camera and Instrument Corporation, que tinha ótimos contratos com as Forças Armadas dos EUA. Criaram a Fairchild Semiconductor (empresa já mencionada no início deste artigo), uma divisão da empresa original, em Mountain View.
Foi em 1959, na Fairchild Semiconductor, que Robert Noyce (na fotografia abaixo), um dos oito traidores, inventou o primeiro circuito integrado capaz de ser produzido comercialmente. Esta peça desenvolvida por Noyce consistia num circuito eletrónico completo dentro de um chip de silício. A sua invenção revolucionou a indústria eletrónica em Silicon Valley e mudou a vida de toda a população mundial.
Dez anos depois, Gordon Moore e Robert Joyce, deixaram a Fairchild Semiconductor e, com a ajuda do investidor Arthur Rock, começaram uma empresa chamada Intel, contração de “Integrated Electronics”, em 1968. Desde cedo, a empresa focou-se em maximizar o número de circuitos que podiam ser colocados numa peça de silício. Agora, em 1970, com microprocessadores e circuitos integrados, a revolução do computador pessoal estava prestes a começar.
Começa a revolução do computador pessoal
No início dos anos 70, apenas os entusiastas da electrónica é que dedicavam o seu tempo a fazer projetos. Compravam os componentes peça a peça em lojas de electrónica locais e realizavam encontros em que partilhavam ideias e pontos de vista. O Homebrew Computer Club era um dos locais de referência e foi lá que Steve Wozniak, acompanhado por Steve Jobs, apresentou pela primeira vez o computador que haveria de ser tornar o Apple I.
A indústria do computador pessoal arrancou verdadeiramente em 1977 com a chegada de três computadores totalmente construídos e acabados e que foram produzidos em massa: o Apple II de uma pequena empresa chamada Apple Computer, Inc, o Tandy Radio Shack TRS-80 e o Commodore PET.
Destes três computadores, o TRS-80 dominou o mercado. Graças à popularidade das lojas Radio Shack e ao preço único de 399 dólares, este computador pessoal vinha com 4 kilobytes de memória, um processador Z80 e corria a linguagem de programação BASIC. O Apple II também ganhou grande popularidade quando se tornou o primeiro e único computador a incluir o VisiCalc, a primeira folha de cálculo e programa de contabilidade.
Xerox e as Interfaces Gráficas
A famosa história das Interfaces Gráficas que coloca frente-a-frente a Apple e a Xerox, começa em 1979 e tem como protagonista um jovem de 24 anos, chamado Steve Jobs. Nessa altura, a revolução dos computadores pessoais já estava a acontecer e a um passo acelerado. Deste modo, toda a gente em Silicon Valley queria fazer parte dela.
Muita gente diz que Steve Jobs roubou a ideia do rato da e Interface Gráfica de Utilizador à Xerox. Outros dizem que ele foi um génio e que criou tudo sozinho. Nenhuma dessas afirmações está correta e a verdade é que ele inovou. Pegou numa tecnologia já existente e tornou-a ainda melhor. E mais importante do que isso, conseguiu trazê-la para as massas, coisa que muitos pensam ser fácil de fazer.
Em 1979, a Apple era uma empresa muito promissora e passou a ter ações em bolsa, permitindo a entrada de investidores. Nessa altura, o departamento de capital de risco da Xerox queria investir na Apple e então, Steve Jobs fez um acordo muito simples: deixaria investir 1 milhão de dólares na Apple se a empresa mostrasse tudo o que estava a ser feito no Xerox PARC.
O acordo foi fechado e então Steve Jobs, acompanhado pelos melhores Engenheiros de Software da Apple, dirigiu-se a ao Xerox PARC para ver uma apresentação daquilo que estava a ser desenvolvido lá. O PARC da Xerox tinha fama e era uma das maiores fontes de ideias tecnológicas em Silicon Valley.
Quando os engenheiros do PARC começaram a “levantar o pano”, Steve Jobs e os seus colaboradores nem conseguiam acreditar naquilo que os seus olhos viam. Pela primeira vez, estavam perante uma Interface Gráfica promovida por um conceito pioneiro desenvolvido por cientistas do Xerox PARC: o mapa de bits.
Num sistema de mapa de bits, cada píxel no ecrã é controlado por bits manipulados pela memória do computador. Assim, o computador tem que dizer a cada píxel as características que deve apresentar: claro ou escuro; e se tiver cor, indicar a cor certa.
Quando a reunião acabou, Steve Jobs estava entusiasmado, eufórico, na verdade, e decidiu que a Apple tinha que fazer aquilo que tinham acabado de ver. Foi assim que o Apple Lisa, e mais tarde o Macintosh, ganharam as interfaces de utilizador pelas quais são conhecidos. No entanto, não foi apenas pegar na ideia e implementá-la de forma igual.
Bill Atkinson, Engenheiro de Software da Apple e um dos de maior confiança de Jobs, desenvolveu o primeiro sistema de sobreposição de janelas. Para além disso, a equipa que começou a trabalhar na Interface Gráfica da Apple simplificou e melhorou tudo aquilo que encontrou. Steve Jobs não aceitava menos do que a excelência e a perfeição e foi o motor da inovação. Para além disso, Jobs melhorou e criou um rato muito melhor do que aquele que tinham visto na Xerox. Algo muito mais intuitivo e fácil de utilizar.
Na altura, a Xerox não fazia ideia daquilo que tinha nas suas mãos. Não restam dúvidas, que a empresa podia ter começado a dominar a indústria dos computadores pessoais. Mas isso não aconteceu. A visita da Apple ao Xerox PARC ditou o futuro futuro da experiência de utilização de um computador. E, acima de tudo, inspirou Jobs a melhorar aquilo que descobriu. É assim que o progresso funciona: olhar em volta, ganhar inspiração e inovar.
Bem-vinda, IBM
Em 1981, a IBM entrou no mercado dos computadores pessoais. Nesse ano, Steve Jobs, ironicamente, colocou nas páginas do Wall Street Journal uma publicidade em que dá as boas-vindas à IBM após a sua chegada tardia ao mercado dos computadores pessoais.
Com o IBM Personal Computer, a empresa conseguiu produzir um computador bastante mais rápido do que a concorrência oferecia e tinha cerca de dez vezes mais capacidade de memória. Assim, o IBM PC tornou-se o computador pessoal mais popular do mundo e duas das suas características tornaram-se norma na indústria: o processador Intel 8080 e o seu sistema operativo, o DOS da Microsoft.
O crescimento da indústria de software e o ídolo Bill Gates
No início dos anos 90, os computadores pessoais começaram a ser cada vez mais utilizados, tanto para uso pessoal como em empresas. O seu preço começou a baixar e as Interfaces Gráficas tonavam-nos fáceis de utilizar. Os computadores já não eram apenas para os cromos da eletrónica.
Os computares pessoais tornaram-se ferramentas para aumentar a produtividade e eram utilizados para processamento de texto e para correr programas de contabilidade, por exemplo. Para além disso, no que toca a entretenimento, começaram a competir com a TV quando os videojogos entraram a sério no mercado.
Foi também nesta altura que a Microsoft enriqueceu imenso, dado que quase todos os computadores que eram vendidos tinham o sistema operativo da empresa instalado. Assim, durante os anos 90, a indústria dos computadores norte-americana decidiu forcar-se no desenvolvimento de software que dava grandes margens de lucro, ao contrário do hardware.
Bill Gates tornou-se num ídolo, celebrado por muitos programadores, devido às suas enormes contribuições para a indústria de software e todas as start-ups de software queriam ser “a próxima Microsoft”. Eventualmente, muitas destas Start-ups começaram a atrair investidores que esperavam enriquecer com as opções de stock.
A meados dos anos 90, a indústria tecnológica apresentava um crescimento acelerado e muita gente estava a enriquecer. Nesta altura, estava a acontecer de tudo em Silicon Valley.
O nascimento da Era da Internet
Em 1994, a Internet ficou disponível para o público em geral. Até então, apenas existia uma forma primitiva da Internet chamada DARPANet, que teve inicio em 1969 e foi criada pelo governo norte-americano de forma a possibilitar a troca de informação à distância utilizando computadores.
No ano de 1989, Sir Tim Berners-Lee propôs um novo sistema para gerir informação e implementou com sucesso a comunicação entre um cliente e um servidor utilizando o protocolo HTTP através da Internet. Deste modo, foi inventada a Web.
Na década de 90, a Internet evoluiu e tornou-se numa forma de comunicar via e-mail, conversar em salas de chat e navegar na web. Imediatamente, empresas e investidores perceberam que a Internet podia ser utilizada para chegar a mais pessoas e, assim, gerar mais lucro. A America Online (AOL) levou a Internet para toda a gente. Para conectar os computadores em rede eram necessários dispositivos com um propósito especial chamados routers. A empresa Cisco Systems rapidamente dominou a distribuição de tráfego da Internet e estima-se que cerca de 85% do tráfego atual de Internet viaje por sistemas Cisco.
Em 1994, foi criado o portal online e motor de busca Yahoo! e a Amazon tornou-se na primeira empresa a vender livros pela Internet. O eBay chegou em 1995 sob a foram de um site de leilões.
Também nesse ano, Larry Page e Sergey Bin conheciam-se na Universidade de Stanford. Ambos se interessavam imenso por computadores e gostavam de resolver problemas difíceis. Começaram a colaborar. Queriam construir o motor de pesquisa perfeito que mostrasse às pessoas exatamente aquilo que elas procurassem e que organizasse a informação disponível na Web.
Foi assim nasceu aquilo que mais tarde havia de ficar conhecido por Google, um motor de pesquisa que hoje serve grande parte da população mundial e redefiniu a forma como as pessoas usam a Internet. Hoje, a Google é uma das empresas com mais influência em Silicon Valley.
À medida que a Internet crescia com a ajuda de grandes investimentos, o lugar onde toda gente com novas ideias queria estar era Silicon Valley, pois era lá que a ação acontecia. Novas empresas começaram a surgir e os seus fundadores rapidamente enriqueciam.
Para além disso, quando as empresas passavam a ter ações em bolsa, era prática comum pagar aos colaboradores em opções de stock e quando os preços das ações subiam, vários ficavam ricos da noite para o dia. Chegou a um ponto em que até as secretárias das empresas tinham opções de stock que valiam milhões de dólares. Começou-se assim a formar uma bolha e que só poderia rebentar.
O Boom e a bolha da Internet em Silicon Valley
Entre 1996 e 2000, foram fundadas imensas empresas por jovens que tinham acabado de sair ou desistir da faculdade e apenas queriam enriquecer quando eram atribuídas à empresa ações em bolsa. Muitas destas empresas nem tinham planos de negócio. Mas, a cada 60 segundos, havia mais um milionário em Silicon Valley.
No início do século XXI a realidade começou a fazer-se sentir. Os investidores começaram a perceber que o negócio da Internet se tinha tornado numa bolha de especulação, o pânico da venda cresceu, o valor das ações baixou de forma abrupta e muitas empresas faliram. Por exemplo, as ações da Microstrategy desceram de 3500 dólares para 4 dólares…
Milhares de profissionais na área da tecnologia perderam os seus empregos e muitos perderam as poupanças de uma vida.
Silicon Valley no século XXI
O início do século XXI confirmou o verdadeiro poder da Internet e durante estes últimos 18 anos, reinventaram-se indústrias e criaram-se outras completamente novas. Indústrias essas que iriam mudar as nossas vidas para sempre.
Por outro lado, o aparecimento das redes sociais foi algo também extremamente marcante. A 5 de fevereiro de 2004, foi lançado o Facebook, a primeira grande rede social. Já tinham surgido outras, mas nenhuma viu tanta adesão como o Facebook. Esta rede social, e outras que se seguiram, alteraram para sempre a forma como vivemos em sociedade, gerimos as nossas relações pessoais e partilhamos as nossas experiências.
Mark Zuckerberg, ficou multi-milionário e é, ainda hoje, o rosto desta revolução que ocorreu nos últimos quinze anos.
Mas, a 9 de janeiro de 2007, a Apple fez história. Steve Jobs subiu ao palco da Macworld e apresentou o iPhone original. Este dispositivo com ecrã touch e extremamente preparado para receber de braços abertos a Internet, alterou a forma como as pessoas viam os seus telemóveis.
De repente, toda a gente queria um. Na altura, o iPhone estava vários anos à frente da concorrência. Com ele chegou o iOS e atrás dele veio o Android, que mais tarde foi adotado por várias fabricantes de smartphones por este mundo fora. Por outro lado, o iPhone impulsionou o enorme mercado de aplicações móveis que hoje temos à nossa disposição.
Em 2011 surgiu o iPad e a Apple fazia-o novamente. Antes disso, a Microsoft já tinha tentado vingar no mercado dos tablets, mas sem sucesso.
Desde então, temos assistido a uma evolução dos smartphones, tablets e computadores pessoais. Até agora, o século XXI veio confirmar aquilo que um local com imenso potencial, espírito inovador e tecnológico e altamente qualificado como Silicon Valley pode alcançar.
Conclusão
Não restam dúvidas que Silicon Valley comandou o progresso tecnológico do século XX e mostra ambição para o continuar a fazer. É impossível prever o que o futuro reserva. Apenas podemos olhar para o que temos hoje e tentar perceber em que direção as coisas irão evoluir.
Ainda assim, sabemos que, inevitavelmente, novas indústrias irão surgir. Neste momento, é possível perceber que o futuro passa pela Inteligência Artificial, Internet-das-Coisas, carros autónomos e computadores quânticos; e estes são apenas alguns dos tópicos que mostram capacidade para encarar o futuro e vencer. Por outro lado, temos também tecnologias como o Blockchain e as criptomoedas que deverão continuar a evoluir e que também mostram muito potencial.
A evolução tecnológica é uma jornada sem fim, mas o percurso percorrido é a verdadeira recompensa.