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Nokia prevê desaparecimento dos telemóveis e aposta naquele que considera ser o futuro

A tecnologia é como a bola de neve e, a passos cada vez mais largos, pula e avança. Ora, os telemóveis, que chegaram apenas há algumas décadas, poderão não durar muito mais tempo. Assim pensa a Nokia que, conforme partilhou, acredita que verão o fim da linha, em breve.

A contrariar o seu histórico tecnológico, a fabricante já está em cima do metaverso.


Embora já existissem protótipos e uma clara intenção de possibilitar chamadas sem fios, a primeira chamada realizada de um telefone móvel aconteceu em Manhattan, Nova Iorque, há quase 50 anos, pelas mãos da Motorola. Se, na altura, o telemóvel deixou todos boquiabertos, com o tempo, a evolução foi clara e, hoje em dia, temos autênticas máquinas à disposição.

 

Nokia deposita o futuro no metaverso

Apesar disso, a tecnologia não para, e, durante uma entrevista com o The Spokesman, o diretor de estratégia e tecnologia da Nokia, Nishant Batra, previu que os telemóveis desaparecerão até ao fim da década. Na opinião da fabricante, a seguir, o palco será do metaverso: dispositivos e plataformas de Realidade Virtual e Realidade Aumentada que darão forma a um ecossistema.

Acreditamos que os smartphones serão ultrapassados pela experiência do metaverso, na segunda metade da década.

Partilhou Nishant Batra, acrescentando que, para a sua previsão se concretizar, é necessário trabalhar uma série de fatores que influenciarão as tendências do mercado.

Diretor de estratégia e tecnologia da Nokia, Nishant Batra

Também dependerá da disponibilidade de dispositivos de Realidade Virtual de Realidade Aumentada sem fios, ergonómicos e acessíveis.

Apesar de ter partilhado a visão que tem para o futuro, o diretor de estratégia e tecnologia da Nokia não deu muitos detalhes sobre os planos da fabricante para a concretizar.

Recorde-se que a Nokia foi, em tempos, uma das principais fabricantes de telemóveis, no mundo inteiro, atuando como um importante ator no mercado. No entanto, conforme fomos acompanhando, não foi capaz de se adaptar às novas exigências e tendências, e acabou por dar lugar a outras que, atualmente, desempenham papéis de grande destaque.

 

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