O mundo da computação quântica é complexo e restrito a grandes entidades. Google, IBM e Microsoft estão atualmente na linha da frente deste segmento. Contudo, a IBM duvida da “supremacia quântica” alcançada pelo computador quântico da Google.
Este marco histórico foi anunciado há cerca de um mês, num artigo científico que foi posteriormente apagado.
Atualmente, os computadores quânticos estão ainda numa fase bastante embrionária do seu desenvolvimento. O segmento é dominado por poucos players, sendo que lutam todos pelos avanços mais desejados.
A Google anunciou algo extraordinário há cerca de um mês! Num artigo científico, entretanto apagado, a gigante tecnológica demonstrou que conseguiu resolver um problema recorrendo ao seu computador quântico. O mais surpreendente é que este problema era impossível de resolver num computador binário normal.
Foi assim atingida a “supremacia quântica”, que se verifica quando um computador quântico consegue realizar uma tarefa que é impossível para um computador convencional… Mas a IBM duvida destes resultados!
Numa publicação feita no seu blog, a International Business Machines revelou vários pormenores técnicos que os levam a não acreditar neste artigo científico dos investigadores da Google e da NASA.
Segundo consta, a gigante do motor de pesquisa escolheu especificamente um problema que é bastante difícil para os computadores clássicos resolverem. Assim sendo, o seu computador quântico estava em nítida vantagem para alcançar o tal feito inédito.
Para além disso, os cálculos efetuados pela Google não correspondem com os da IBM. No artigo, a gigante tecnológica afirmou que o seu computador quântico havia demorado apenas 3 minutos e 2 segundos para resolver o problema e que o computador clássico mais avançado do momento – denominado Summit – demoraria 10.000 anos para alcançar tal feito.
Sucede que a IBM, criadora do Summit, contra-ataca agora ao calcular cerca de 2 dias e meio para o seu supercomputador resolver o problema… Talvez até menos! Cai assim o título de “supremacia quântica” ao computador da Google.