A Google é uma das maiores empresas da Internet. Oferece os seus serviços de forma gratuita, esperando apenas que em troca os utilizadores recebam publicidade e que, eventualmente, cliquem nela.
Um dos serviços onde a publicidade é mais intrusiva é o YouTube, chegando a impedir que os vídeos iniciem sem que esta seja vista. Mas este comportamento vai mudar com a decisão da Google de abandonar a sua publicidade mais irritante de todas.
Não será ainda este ano, mas em 2018, que a Google irá repensar a publicidade que apresenta aos utilizadores do YouTube e fará desaparecer alguma dela. De todas as que vão ser removidas, a que mais interessa é a de 30 segundos, que bloqueia o acesso aos vídeos e que não pode ser contornada.
A razão para esta mudança está numa necessidade do YouTube de se adaptar às novas necessidades e vontades dos utilizadores, que pretendem publicidade menos invasiva e que possa ser controlada.
We’re committed to providing a better ads experience for users online. As part of that, we’ve decided to stop supporting 30-second unskippable ads as of 2018 and focus instead on formats that work well for both users and advertisers
Os utilizadores do YouTube assentam cada vez mais em dispositivos móveis e, por isso, estes vídeos mais extensos e que não podem ser contornados são cada vez menos interessantes.
Apesar de retirar este tipo de anúncios, o YouTube manterá o formato, mas com durações mais reduzidas. Devem manter-se os de 20 segundos e os mais curtos, de 6 segundos, qualquer um destes sem a possibilidade de serem dispensados.
Quem não vai ficar satisfeito com esta mudança são as empresas de publicidade que perdem assim uma das maiores e melhores montras para os seus produtos. Para compensar, devem investir em anúncios com formatos vídeo de menor duração, mas sempre sem poderem ser ignorados.
Do lado do YouTube há a necessidade de se adaptar às novas realidades e às novas vontades dos utilizadores, para que estes não deixem de usar o serviço. É uma mudança muito interessante, mas que infelizmente só chegará em 2018.