O G+ foi uma tentativa mal sucedida da Google de criar uma rede social, algo que tem perseguido ao longo dos anos. Ainda não o conseguiu e a decisão de o fechar é já uma certeza.
Se a causa para este fecho foi uma fuga de dados de utilizadores, surgiram agora informações de que este passo vai ser dado mais cedo, porque foi descoberta uma nova fuga de dados.
Foi no início de outubro que a Google anunciou que ia fechar o G+, porque tinha sido descoberta uma falha de segurança grave e que tinha exposto os dados de 500 mil utilizadores, que teriam dado acesso a 438 aplicações.
A decisão apontava para agosto de 2019 a data para o fim do G+, mas esta foi agora antecipada para abril devido à descoberta de uma nova fuga de dados. Desta vez o número de utilizadores é muito menor, mas ainda assim rondou 52,5 milhões de contas.
Segundo a própria Google, o problema esteve na API People, que dá acesso aos dados dos utilizadores. No caso desta nova falha, os dados dos utilizadores que tinham esta informação privada acabaram por ficar acessíveis indevidamente.
Do que se sabe, a falha esteve exposta apenas por uma semana, entre os dias 7 e 13 de novembro, e a Google garante que a mesma não foi explorada por qualquer programador e a informação partilhada não incluía informação sensível.
Com esta nova falha, a gigante das pesquisas acabou por decidir antecipar o fecho do G+ e assim terminar de vez com os problemas desta sua rede social, focando-a apenas nas empresas, que vão manter os serviços.
Esta é mais uma razão válida para o antecipar do fim de um serviço que esteve vários anos a tentar encontrar um rumo. Chega agora ao fim, de forma antecipada, para impedir ainda mais problemas, que a Google parece estar a tentar esconder.