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Brillo, a Google também terá o seu SO para a Internet das Coisas

A Internet das Coisas começa lentamente a invadir o nosso quotidiano e as empresas estão a preparar-se para dar uma resposta capaz e à altura do que vai ser exigido.

São já vários os sistemas operativos criados para sustentar todos os novos equipamentos que se preparam para surgir e agora pode estar mais um a caminho. O Brillo deverá ser a proposta da Google e deverá surgir já na próxima semana.

A corrida para a criação do melhor e mais optimizado sistema operativo que irá equipar os novos dispositivos que se vão ligar à Internet já começou.

Existem já algumas ofertas de sistemas que podem começar a ser usados em todos este novo hardware que está a ser criado para nos facilitar a vida e que permitirá trazer para a Internet toda uma nova categoria de dispositivos.

As ofertas vêm de quadrantes tão distintos como a Microsoft, que tem uma versão do Windows 10 já pronta para correr ou da Huawei, que ainda esta semana lançou o LiteOS, o seu SO de 10KB. Claro que está que o Linux não vai ficar de fora, tendo o Ubuntu uma presença garantida, com o Snappy Ubuntu Core.

Um player que por norma está na vanguarda destes movimentos e que até agora ainda não apresentou a sua proposta é a Google. Mas este cenário está prestes a mudar com a suposta chegada do Brillo, durante a próxima semana, na I/O.

O Brillo é o sistema operativo da Google que será dedicado à Internet das Coisas e que esta empresa se dedicará a desenvolver, bem ao seu estilo e com toda a qualidade que nos habituou já. Deverá sair associado à imagem do Android, tal como já acontece com outras ofertas no campo dos SO’s para dispositivos.

Como seria de esperar o Brillo será preparado para correr em dispositivos com poucos recursos, devendo necessitar apenas de 32 ou 64 megabytes de RAM. Quando comprado com os requisitos mínimos de 512 megabytes de RAM do Android, o Brillo praticamente nem precisa de recursos.

É esperado que o código do Brillo surja durante a conferência anual da Google, a I/O, que decorre na próxima semana, e onde se esperam várias novidades, entre elas a nova versão do Android, o M.

Sem haver ainda uma oferta padronizada e com cada fabricante a desenvolver o seu SO, normalmente dedicado ao processador onde este vai correr, existe aqui uma grande margem para a Google conseguir o seu espaço e ganhar o que a concorrência ainda não conseguiu.

As ofertas começam a ser interessantes e o Brillo será mais uma num mercado que começa a ganhar uma dimensão onde interessa à Google estar presente, tal como já fez em situações anteriores, com bastante sucesso.

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