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Xiaomi: vislumbra-se a queda de um império?

Durante os últimos anos, uma das marcas que mais se destacou no mundo da tecnologia foi a jovem chinesa Xiaomi. A empresa tornou-se na maior vendedora de smartphones do país e, claro, numa das maiores do mundo.

Agora, a tendência começa a inverter-se e a empresa, no segundo trimestre do ano, caiu 38%, vendendo menos 6,6 milhões de smartphones que no período homólogo.

A IDC apresentou os resultados de mais um estudo ao segmento tecnológico, neste caso ao mercado chinês, que não é nada positivo para a Xiaomi, uma das empresas que mais se destacou durante os últimos anos.

Segundo o estudo agora revelado, a Xiaomi teve uma quebra nas vendas de smartphones de 38% no último trimestre, face ao mesmo período do ano anterior. A empresa vendeu assim 10,5 milhões de unidades de smartphones, entre Abril e Junho, um número bastante inferior ao 17,1 milhões vendidos nos mesmos meses de 2015.

Com esta descida, a empresa chinesa salta do primeiro para o quarto lugar das empresas que mais smartphones vendem no país, posicionando-se atrás da Huawei, Oppo e Vivo.

 

O poder do marketing

Segundo a IDC, a Huawei e a Oppo tiveram um aliado de peso para conseguir ultrapassar a Xiaomi: o marketing.

A Huawei lançou um smartphone com uma câmara com duas lentes Leica (algo que a Xiaomi também já incluiu no seu último smartphone, Xiaomi Redmi Pro) enquanto que a Oppo apostou na tecnologia de carregamento rápido. Na verdade, a Xiaomi pouco inovou, lançando até vários equipamentos que mal se distinguem uns dos outros.

Espera-se que o próximo Xiaomi Mi Note 2, que deverá ser apresentado já a 5 de Setembro, surpreenda o mercado com um ecrã curvo, os 6 GB de RAM e a bateria de 4000 mAh com tecnologia de carregamento rápido.

 

A Xiaomi discorda deste estudo

Ao site Bloomberg, a empresa deixou a informação de que já contestou este estudo, uma vez que existem outros mais optimistas, ainda que todos indiquem que a empresa tenha obtido resultados nas vendas inferiores ao ano anterior.

Este estudo revela ainda que a Apple continua a perder terreno no país, o que, consequentemente, se reflecte de forma bastante negativa nos seus resultados globais, já que a China é o seu maior mercado exterior.

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