Depois de vários anos votado ao abandono, o Wear OS parece ter recebido uma nova atenção da Google e de outros parceiros. Esse novo fôlego estará a dar resultados e ainda este ano espera-se que o sistema da Google para smartwatches irá roubar mercado ao Apple Watch nos smartwatches até ao fim de 2024, dando mais relevo ao Wear OS. Curiosamente, o HarmonyOS da Huawei deve seguir o mesmo caminho.
Wear OS deve roubar espaço ao Apple Watch
O mercado dos smartwatches tem crescido ao longo dos últimos anos. Os consumidores estão mais próximos destes dispositivos e querem retirar destes o máximo do que oferecem, sendo cada vez mais ricos nas suas funcionalidades. Tal como nos smartphones, este mercado também era até há pouco tempo dominado pela Apple e pela Samsung.
Estas duas marcas procuravam ganhar o máximo de clientes, usado para isso os seus sistemas próprios, aumentando também os sensores e a monitorização que oferecem. Isso terá mudado com a renovação que a Google fez no Wear OS e a sua aposta neste seu sistema.
A priva disso poderá chegar já este ano. Segundo uma pesquisa da Counterpoint, espera-se que o Wear OS represente 27% do mercado fora da China até o final de 2024. Isso acontecerá com a sua massificação em smartwatches, como o Pixel Watch e o OnePlus Watch 2. Este é um aumento em relação aos 21 por cento registados em 2023.
HarmonyOS da Huawei deve seguir o mesmo caminho
Para ganhar este espaço no mercado, a Google e o Wear OS vão ter de o conseguir batendo o seu concorrente natural, o Apple Watch. O WatchOS deverá perder mercado, fruto de uma procura natural por dispositivos mais baratos e naturalmente mais interessantes para os consumidores, algo que o Wear OS deverá oferecer.
Algo que está também a ser previsto pela Counterpoint é um crescimento do HarmonyOS, o sistema operativo nativo utilizado nos smartwatches da Huawei. Este já domina o mercado na China e deverá durante este ano certamente crescer ainda mais, chegando aos 61% de quota de mercado no seu paíse de origem.
Esta mudança certamente que terá uma resposta da Apple e das suas propostas. A marca de Cupertino terá novos smartwatches este ano, ainda que não se espere grandes novidades, pelo menos no que toca ao Apple Watch Ultra. No mesmo sentido, as marcas associadas ao Wear OS também vão ter novidades para combater as propostas ecossistema.