A Internet das Coisas (em inglês Internet of Things – IoT) tem como principal objetivo interligar objetos inteligentes, em muitos cenários sem a intervenção humana (comunicação M2M – Machine to Machine). Nesta área os desafios são muitos, em especial ao nível da segurança.
Recentemente ficou a saber-se que um fabricante de um vibrador inteligente vai ter de pagar vários milhões de dólares aos utilizadores, porque obteve e armazenou vários dados pessoais sem qualquer consentimento.
Aparentemente era apenas um vibrador inteligente que interligava com o smartphone. No entanto, segundo as informações, o vibrador We-Vibe, do grupo canadiana Standard Innovation, recolhia dados íntimos e sensíveis que depois eram enviados para servidores no Canadá.
Agora, de acordo com a Lusa, o grupo canadiano Standard Innovation, concordou em pagar 3,75 milhões de dólares (cerca de 3,48 milhões de euros) em danos, até 10.000 dólares (cerca de 9,4 mil euros) por utilizador, cujos dados foram armazenados, referem documentos judiciais apresentados num tribunal norte-americano.
A queixa dos utilizadores foi apresentada depois de especialistas na área da segurança terem descoberto vulnerabilidades na aplicação do vibrador.
A empresa referiu em comunicado, estar “satisfeita por ter chegado a um acordo razoável e justo”, sublinhando que reforçou a segurança da aplicação, em setembro.