A realidade virtual está a crescer e começa a deixar de se restringir ao lazer, passando a estar presente no tratamento de medos e fobias. Portugal é um dos países que já aderiu a este conceito e mostra agora que começa a ter bons resultados neste domínio.
Mas como pode a realidade virtual ajudar a tratar situações reais? É o que vamos descobrir.
Vários são os países que têm aderido a este método inovador. Nesta lista estão países como o Canadá, a Bélgica, a Suíça, os Estados Unidos, entre outros.
Andar de avião, alturas, aranhas, ou até mesmo tirar sangue, são alguns dos medos irracionais e persistentes de cerca de 80% da nossa população. E são também alguns dos medos que mais facilmente poderão ser testados com a nova tecnologia do VR e dos óculos 3D.
Artigo relacionado: Tem medo de falar em público? A realidade virtual pode ajudá-lo
Este método inovador exige um confronto directo com a fobia. Mas, o facto de ser através da realidade virtual faz com que a pessoa saiba que está num ambiente seguro, embora o cérebro reaja como se o ambiente fosse real. Assim, torna-se mais fácil para o médico ajudar o paciente, podendo aumentar a dificuldade e os estímulos, conforme a reacção do mesmo, sem que nunca aconteça nenhum mal de maior.
Mas a realidade virtual não se destina apenas ao tratamento de fobias, podendo também ajuda na aceleração dos resultados dos tratamentos dos pacientes que sofreram AVC. Dependendo do grau de limitação do paciente, o programa poderá ser uma forma eficaz de ver os movimentos dos membros do doente a serem restabelecidos muito mais rapidamente do que com outras técnicas até hoje utilizadas.
Nos Estados Unidos e Canadá a realidade virtual passou a ser parte integrante no tratamento de fobias, embora alguns cientistas achem que ainda é cedo para conhecer os efeitos da mesma. Devido à possibilidade de reacções adversas após longas exposições a esta terapia, surgem algumas dúvidas. Mesmo assim, os médicos acreditam que seja um bom caminho para curar este tipo de doenças mentais.