De acordo com dados de 2019, em Portugal existem três milhões de pessoas com diabetes ou pré-diabetes, o que representa 40% da população portuguesa. Diariamente são diagnosticadas cerca de 200 pessoas com esta doença, que mata uma pessoa no mundo a cada oito segundos.
Esta é uma doença que pode ser controlada e, recentemente, foi anunciado um gadget que monitoriza a glicose de forma não invasiva.
A startup de IoT de saúde com sede em Tóquio, Quantum Operation Inc., revelou o “primeiro monitor de glicose não invasivo do mundo que é capaz de medição verdadeiramente contínua”, disse a empresa num comunicado à imprensa.
O novo wearable usa tecnologia de espectro que já foi patenteada pela empresa para medir com precisão a glicose na corrente sanguínea de uma pessoa através da pele, sem a necessidade de usar uma agulha.
Usando a tecnologia, os pacientes diabéticos serão capazes de substituir a rotina diária de usar uma agulha para medições com a simples fixação de um dispositivo wearable semelhante a um relógio de pulso.
Wearables ajudam pacientes avaliar glicose
As plataformas de big data e a eliminação da necessidade de agulhas não são a única forma pela qual a tecnologia promete mudar a vida de pacientes diabéticos: os wearables também podem permitir a monitorização remota por médicos para vigiar os seus pacientes.
“Até agora, enfiar uma agulha no dedo ou no braço era o único método disponível para medir com precisão o nível de glicose. A nossa pulseira vai mudar isso, tornando a dolorosa rotina diária desnecessária para todos os pacientes diabéticos”, disse o CEO da Quantum Operation, Kazuma Kato.