O caso teve lugar no estado norte-americano de Nova Iorque e volta a demonstrar o risco da USB Killer, a pen destrutiva que já demos a conhecer em ocasião anterior. Um jovem estudante de 27 anos admitiu ter destruído dezenas de computadores numa universidade privada e agora enfrenta sérias consequências.
Com efeito, pela frente pode ter até 10 anos de prisão, tal como aponta o departamento de justiça do FBI.
Ainda que a sua aparência seja a de uma simples pen USB, a mesma tem a capacidade de matar qualquer computador ao sobrecarregar os seus circuitos. Assim sendo, as máquinas ficam sem reparação possível, com todo o processo a ocorrer em poucos segundos. Vishawanath Akuthota já confessou a prática do crime.
O estudante destruiu 66 computadores da universidade
O estudante frequentava a universidade privada The College of Saint Rose em Albany, cidade pertencente ao estado de Nova Iorque. Agora, face às suas ações, enfrenta 10 anos de prisão, com três anos subsequentes de liberdade condicional. Além disso, pode ser obrigado ao pagamento de uma multa de 250 mil dólares.
O jovem estudante de 27 anos terá gravado vários videos onde aparece a inserir a pen USB em vários computadores. Aliás, chega mesmo a orgulhar-se do feito ao proclamar “Vou matar este tipo (computador), fazendo-o sempre com a USB Killer. Em todos os casos, os computadores foram destruídos eletricamente.
Acima temos a representação da “arma do crime”, uma pen USB de aspeto completamente banal. Mas, com o intuito nefasto de destruir qualquer computador onde seja inserida. Notamos ainda que se trata da versão inicial (v1.01) deste produto. Entretanto, já foi desenvolvida uma versão ainda mais perigosa (vídeo abaixo).
A pen USB Killer
Mediante este instrumento, o jovem indiano causou cerca de 60 mil dólares, ou cerca de 53 mil euros em prejuízos à universidade. Ao passo que os seus motivos não foram declarados, o estudante acabou por admitir tudo, uma conduta que, de qualquer forma, estava registada em vários vídeos que o próprio gravou.
Akuthota estava a tirar o seu mestrado em gestão na universidade supracitada em 2017. Ademais, também estava a frequentar um curso de sistemas de informação, mas acabaria por seguir a via empresarial como principal especialização. A instituição preferiu não comentar o caso quando interpelada pelo The Verge.
Agora, já concordou em pagar à universidade pelos 66 computadores destruídos com a pen USB Killer com o intuito de chegar a um acordo com as autoridades. O caso está entregue às autoridades norte-americanas, tendo a agência federal FBI construído a acusação com base nas várias provas deixadas pelo estudante.