A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, mais conhecida como TSMC, é a maior e mais importante fabricante de chips da atualidade. No entanto, parece que nem tudo é um mar de rosas e as últimas informações indicam que também na empresa taiwanesa os funcionários sofrem de abusos. Vamos conhecer um caso concreto relatado por uma trabalhadora.
A TSMC é a fabricante de chips sobre a qual mais se fala nas notícias tecnológicas. Não só por ser a mais importante no segmento dos semicondutores, tendo ao dispor as mais avançadas máquinas de fabrico – mas seguida de bem perto pela Samsung -, como também por contar no seu catálogo com alguns dos nomes mais poderosos, como a Apple, Nvidia, AMD, Qualcomm, entre outros.
Mas também parece haver o outro lado da moeda, especialmente no que respeita ao trato que é feito aos trabalhadores. De acordo com as informações, uma suposta funcionária fez algumas queixas sobre aquilo que se passará na empresa taiwanesa a nível laboral.
TSMC alvo de queixas de abuso por parte dos trabalhadores
As afirmações foram deixadas num fórum online taiwanês, o DCard, onde a trabalhadora refere que sofreu vários abusos e bullying por parte de colegas que já trabalhavam na empresa há mais tempo. É referido que muitos até apresentaram comportamentos de ‘hooligans’ ao intimidar mesmo fisicamente os colegas mais jovens.
A notícia foi inicialmente divulgada pelo canal United Daily News, contudo sublinha que como a publicação foi feita de forma anónima e muitos detalhes foram removidos, não é possível verificar a autenticidade das informações. Por outro lado, nas respostas feitas por outros utilizadores, tudo leva a crer que este não é um problema isolado na TSMC, reforçando ainda que se trata de uma prática presente noutras empresas.
A funcionária diz trabalhar na TSMC há cerca de 6 meses e, ao longo desse período, o que vivenciou no trabalho deixou-a com ansiedade, especialmente devido ao comportamento do seu supervisor. Nas queixas é referido que o supervisor não seguia a política da empresa, chegava atrasado, saía cedo e fazia outras coisas durante o horário laboral. É referido que também dificultava o seu trabalho e, independentemente da maneira como a queixosa trabalhava, havia sempre falhas a apontar. Mas parece que nada havia a fazer, uma vez que diz tratar-se de alguém popular dentro da empresa e com vários benefícios.
Para além disso, é referido que os colegas mais antigos ‘dão na cabeça’ dos mais novos, tratando-os mal e falando com os ‘novatos’ de forma áspera. É relatado que os mais velhos agrediam mesmo alguns funcionários mais novos, mandando-lhes com coisas na cabeça, empurrando-os, entre outras formas de abuso físico.
Esta é uma situação que a queixosa diz estar a afetar a sua saúde mental, deixando-a incapaz de se concentrar no seu trabalho com medo de cometer algum erro e provocando-lhe ansiedade. Por outro lado também receia perder o trabalho a qualquer momento.