A tensa relação entre os Estados Unidos da América e a China está cada vez mais acesa. E de entre as várias sanções e pressões feitas às empresas e produtos chineses, recentemente os EUA colocaram a asiática YMTC na lista negra, o que enfraqueceu significativamente a sua presença no mercado dos chips de memória.
Mas agora, segundo as mais recentes informações, este travão feito à empresa chinesa fez com que a Samsung aumentasse o preço das suas placas de memória em 10%.
Há mudanças de preço no mercado das memórias
Praticamente uma semana depois de a chinesa YMTC (Yangtze Memory Technologies Corporation) apresentar as suas novas memórias X3-9070 NAND com um desempenho 50% superior, os Estados Unidos colocaram a empresa na lista negra. Esta decidão trouxe várias consequências, como a queda do negócio com a Apple, e ainda promoveu um futuro incerto da marca neste mercado.
Para além disso, naturalmente a concorrência neste setor foca mais fraca, o que dá uma sensação de maior segurança às marcas que se mantém no ativo. Assim, as empresas mais fortes do campo dos chips de memória sentem-se menos ameaçadas, o que se traduz nalgumas mudanças de atitude, nomeadamente no aumento do preço dos produtos dada a falta de competitividade.
Como tal, de acordo com as últimas informações, a Samsung é a fabricante que tem assumido os pedidos que eram destinados à YMTC. Para além disso, a entrada da chinesa na lista negra norte-americana levou a sul-coreana a aumentar o preço dos seus chips de memória Flash 3D NAND em 10%. Este aumento de valor aconteceu durante a primeira quinzena deste mês de dezembro de 2022.
A Samsung é uma das maiores fabricantes de memórias do mundo, juntamente com outros nomes também populares como a Sk Hynix e a Micron. E com este aumento de preço por parte da marca, espera-se que as restantes também sigam os mesmos passos.
Já do lado da YMTC as previsões não são nada animadoras e dão mesmo conta de que a empresa poderá desaparecer do mercado de memórias.