A grande novidade que a Intel apresentou recentemente foram os seus processadores Alder Lake de 12ª geração. Nesta nova linha encontramos o poderoso Intel Core i9-12900K considerado como o melhor CPU para gaming.
Mas, para além deste destaque, o CEO Pat Gelsinger também anunciou que o supercomputador Intel Aurora vai atingir no futuro 2 ExaFLOPs de potência computacional.
Supercomputador Intel Aurora chegará aos 2 ExaFLOPs de potência
Durante o evento Intel Innovation 2021, realizado na passada quarta-feira, dia 27 de outubro, a empresa norte-americana anunciou diversas novidades e projetos que tem preparados para os próximos meses. Claro que o foco debruçou-se na apresentação dos novos processadores Alder Lake, mas ainda houve espaço para mais algumas surpresas e informações sobre o que a marca tem estado a preparar, seja para o segmento doméstico como também profissional.
Neste sentido, Pat Gelsinger, CEO da fabricante, anunciou que o seu supercomputador Intel Aurora vai ser capaz de atingir um desempenho incrível de 2 ExaFLOPs de potência computacional em pontos flutuantes de dupla precisão (FP64). Estas projeções superam as performances anteriores, que rondavam 1 ExaFLOP.
Assim, com estas características, o Aurora vai então tornar-se num dos supercomputadores mais poderosos em todo o mundo.
Segundo a Intel, o aumento de desempenho do supercomputador deve-se à nova geração de processadores escaláveis Xeon, com o nome de código “Sapphire Rapids”.
Leia também: Intel diz que “a liderança da AMD terminará com os Alder Lake e Sapphire Rapids”
Para além disso, também a memória de alta velocidade do tipo HBM (High Bandwidth Memory), bem como a nova gama de processadores Intel “Ponte Vecchio”, ambas com mais de 100 mil milhões de transístores, ajudaram neste processo.
Importa destacar que o desempenho de 2 ExaFLOPs é conseguido no pico máximo do supercomputador Aurora. Num função mais sustentada, o valor deverá rondar 1,7 ExaFLOPs, de acordo com o apurado pelo site The Next Platform.
O supercomputador Aurora foi desenvolvido pela Intel em parceria com o Laboratório Nacional Argonne, localizado em Illinois, Estados Unidos. Faz parte de um contrato de 500 milhões de dólares realizado com o Departamento de Energia norte-americano. O grande objetivo do Aurora é promover avanços fundamentais na pesquisa científica em áreas como as alterações climáticas, cancro, COVID-19, entre outras.