O Exynos 990, da Samsung, foi recentemente apresentado ao mundo. Este chip, com especificações de topo, mostra já as suas capacidades ao bater o o Apple A13 e o Snapdragon 855.
As suas características técnicas não enganam e a Samsung criou assim um produto de excelência. Este SoC muito provavelmente irá equipar o Galaxy S11 e será sem dúvida uma das referências da indústria.
A Samsung, durante muitos anos, teve a família de chip Exynos presente nos seus topos de gama. Contudo, estes demonstravam ser inferiores à concorrência em alguns elementos chave. Desta vez, com o Exynos 990, tudo parece ter mudado!
O Exynos 990 representa uma evolução notável face aos atuais Exynos 9820 e Exynos 9825, presentes no Samsung Galaxy S10 e Note10 respetivamente. As melhorias são visíveis em vários fatores, mas sobretudo na litografia usada na produção dos processadores.
Ao passo que o Exynos 9820 era produzido na arquitetura de 8 nm, o Exynos 990 é na de 7nm de segunda geração com a tecnologia Extreme Ultra Violet (EUV).
Apple e Qualcomm poderão ter dificuldades em destronar este SoC da Samsung…
É esperado que o Exynos 990 chegue ao mercado já no início do próximo ano, com o Samsung Galaxy S11. Nessa altura, deveremos ter o lançamento de novas alternativas por parte da Qualcomm… No entanto, a Apple não ripostará até setembro quando anunciar os seus novos iPhone!
Ao comparar a ficha de especificações entre os três principais chips do segmento, o da Samsung destaca-se bastante. O suporte para DDR5 é único e uma estreia em todo o mundo. Para além disso, é possível acoplar de forma simples um modem mmWave com 7 nm… O Exynos 5123.
A fabricante sul-coreana, com este seu novo SoC, consegue assim atingir o patamar de domínio que sempre desejou face aos concorrentes. A litografia usada no Exynos 990 é crucial para o seu desempenho e pela sua vantagem face aos demais chips da Apple e Qualcomm.
No caso do Apple A13 Bionic, fica assim atrás da concorrência pouco tempo depois do seu lançamento! O chip da empresa de Cupertino tem os seus extras e argumentos – especialmente no Machine Learning – mas perde um pouco ao não recorrer à tecnologia EUV no desenvolvimento do silício.