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Qualcomm quer dominar o mercado e pondera comprar a maior parte da Intel

Com a chegada dos processadores ARM aos PC, a Intel começará a perder mercado e relevância. Quem parece aproveitar este momento é a Qualcomm, sendo a maior vencedora neste cenário. Os seus planos apontam para o domínio do mercado e para isso parece estar a ponderar a compra da maior parte da Intel.


A Qualcomm, que quer crescer no mercado de computadores, pode estar a preparar-se para adquirir algumas das equipas do seu rival. Segundo as últimas informações, a Qualcomm está a avaliar as equipas de design de chips da Intel, que, por sua vez, tem procurado resolver as suas dificuldades financeiras ao desinvestir nalgumas das suas equipas.

A Qualcomm pretende adquirir partes do portfólio de design da Intel, conforme os rumores mais recentes. Esta empresa, que começou a desenvolver processadores de computadores com a série Snapdragon X, planeia tirar partido dos designs de chips PC da Intel.

Os executivos da Qualcomm supostamente avaliam as várias unidades de design da Intel há meses e estão interessados ​​em adquirir as operações de PC da empresa. Esta divisão, que produz chips para portáteis e desktop, sofreu uma perda de receitas de 8% no ano passado, à medida que o mercado de PC enfraqueceu.

A Intel, por outro lado, enfrenta dificuldades financeiras face às dificuldades de produção e às crises de mercado. A empresa revelou os seus resultados do segundo trimestre na semana passada e anunciou planos para reduzir 15% da sua força de trabalho. O CEO da Intel, Pat Gelsinger, considera várias opções, incluindo a venda da subsidiária Altera.

Já a Qualcomm, por outro lado, tenta crescer para além dos smartphones. Consequentemente, pretende aproveitar oportunidades em mercados como PC e centros de dados. É claro que a Intel também poderia adquirir as operações de processador de servidores, disseram as fontes.

A Intel disse anteriormente que está “profundamente comprometida” com os processadores de computador e indicou que não reduzirá as operações. As pressões financeiras que enfrenta podem levar a uma possível colaboração com a Qualcomm, para assim aliviar parte dos seus investimentos e custos associados.

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