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Nvidia quer competir com a Intel e AMD no segmento dos supercomputadores

Quando falamos da Nvidia, normalmente estamos a referir-nos às suas poderosas placas gráficas. Mas a empresa de Jensen Huang tem também vários outros setores onde aposta e onde pretende ser cada vez mais importante. Nesse sentido, notícias recentes mostram que a fabricante das RTX 40 pretende competir mais fortemente com a Intel e com a AMD no segmento dos supercomputadores.


Nvidia ataca a Intel e AMD nos supercomputadores

De acordo com as informações avançadas pela Reuters, a Nvidia disse nesta segunda-feira (22) que está a trabalhar com a Universidade de Bristol, no Reino Unido, com o objetivo de levar a cabo a construção de um supercomputador com um novo chip da Nvidia que irá competir diretamente com as rivais Intel e AMD.

A empresa norte-americana é popular devido ao seu domínio no campo das placas gráficas e, portanto, já tem mais do que experiência em equipamentos que atualmente são fundamentais para os avanços na Inteligência Artificial e, consequentemente, para os supercomputadores. Lembramos que o sistema ChatGPT da OpenAI necessitará de 30.000 placas gráficas Nvidia para o processamento de dados.

Contudo, por se dedicar sobretudo às GPUs, a Nvidia não tem uma expressão significativa no mercado dos CPUs, o qual é liderado pela Intel e pela AMD. Para tentar então mudar esse cenário, a empresa de Jensen Huang começou a enviar o seu próprio processador designado de Grace e que é baseado na tecnologia da Arm.

O anúncio aconteceu na Alemanha, numa conferência de supermcomputação. A Nvidia adiantou que trabalhou com investigadores britânicos e com a Hewlett Packard Enterprise para a construção de um computador chamado Isambard 3, totalmente baseado nos seus CPUs Grace e sem nenhuma gráfica Nvidia. Para já o sistema da Universidade de Bristol será usado para uma pesquisa de ciência do clima e de descoberta de drogas, entre outros.

Ian Buck, diretor geral e vice-presidente de computação acelerada da Nvidia, disse que “o que é empolgante é que tudo está a operar com 270 kilowatts de potência. Isto é, na verdade, seis vezes mais desempenho e eficiência energética do que o sistema anterior da universidade, o Isambard 2“.

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