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Intel quer vender chips quânticos para PCs e servidores já daqui a 10 anos

Embora seja interessante ver as evoluções no setor dos chips eletrónicos, estamos a aproximar-nos a passos largos para atingir as previsões da Lei de Moore, a qual estima que os chips baseados em silício atinjam o seu limite daqui a cerca de 10 anos. Como tal, as maiores fabricantes da indústria tecnológica têm que tentar encontrar outras formas de servir os seus clientes, mantendo a inovação através dos recursos possíveis e disponíveis.

Desta forma, parece que a Intel está cada vez mais focada no campo dos chips quânticos, sendo que um dos seus grandes objetivos é a criação de chips com mais de 1 milhão de qubits, usando para isso a tecnologia EUV. Para além disso, a fabricante de Pat Gelsinger quer vender estes chips quânticos para PCs e servidores daqui a 10 anos.


Intel focada em ter chips quânticos daqui a 10 anos em PCs e servidores

Com a sombra da Lei de Moore a fazer cada vez mais pressão na indústria, é certo que o limite para os chips tradicionais está próximo. Assim, a gigante Intel está cada vez mais focada no fabrico de chips quânticos, contando para isso com a tecnologia EUV (Ultra Violeta Extrema). É claro neste segmento que o futuro passa pela computação quântica, pois tem-se tornado cada vez mais difícil aumentar a densidade dos chips convencionais.

Mas parece que a Intel não quer apenas desenvolver chips para supercomputadores e para a computação tradicional, mas sim desenvolver os seus próprios chips quânticos. E a sua maneira de o fazer fará recurso da tecnologia EUV, que também é usada nos componentes tradicionais. Lembramos que a holandesa ASML é a mais importante fabricante destas máquinas avançadas Ultra Violeta Extrema.

Assim, através deste desenvolvimento, a Intel espera produzir chips quânticos para uso comercial, ou seja, para serem vendidos para PCs e servidores, daqui a cerca de 10 anos. No mês de outubro, a Intel anunciou que já estava munida com todas as ferramentas para conseguir alcançar este objetivo.

A empresa quer alcançar mais de 1 milhão de qubits de computação, um processo que deverá demorar entre 10 a 15 anos até que consiga ser comercializado. Para além disso, a Intel acredita que a computação quântica vai existir conjuntamente com os computadores clássicos como forma de se conseguir uma computação híbrida.

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