A BIOS já acompanha os computadores há quase 40 anos e tem conseguido manter-se ativa e usada em todo este período. Com a chegada da UEFI há alguns anos, perdeu a força que tinha e acabou por ser ultrapassada.
Mas para muitos a BIOS é ainda a opção, quer por limites de hardware quer por dar alguma liberdade extra. Esse cenário vai acabar já em 2020, com a Intel a acabar com o suporte para a BIOS.
Foi na última UEFI Plugfest que a Intel apresentou os seus planos futuros para a BIOS e para a UEFI, tendo revelado que 2020 é o limite temporal em que suportará a BIOS.
As razões apresentadas para este fim de suporte são lógicas e prendem-se com a segurança que quer dar aos utilizadores, em várias frentes e em várias áreas.
Na verdade, a Intel já há muito tempo que abandonou a BIOS e que abraçou de forma definitiva a UEFI, mas dá aos utilizadores o suporte para a utilização da BIOS. Desta forma consegue dar acesso a hardware novo, ao mesmo tempo que mantém o suporte para o mais antigo.
O impacto para os utilizadores da BIOS
Na verdade, e para a maioria dos utilizadores, esta mudança será transparente e sem qualquer impacto, tal como já hoje acontece. A mudança será apenas para os que estiverem a utilizar hardware mais antigo e que assim deixa de ser suportado.
Há que contar ainda com o fim do suporte para os sistemas de 32 bits, que deixam assim de ser suportados nas plataformas Intel. Este fim advém da retirada do CMS (Compatibility Support Module), que até agora garante a compatibilidade destes sistemas nas plataformas de 64 bits.
Não se sabe qual vai ser a posição dos restantes fabricantes de processadores, podendo ou não seguir o caminho da Intel e marcar o ano de 2020 como o fim da BIOS. O mais certo é que surja uma uniformização e que a virtualização passe em breve a ser a única forma de dar acesso a estes sistemas que vão perder o suporte com o fim da BIOS.